Presidente do Benfica desmente e diz que arguido “falseia repetidamente a realidade”
Rui Pinto coloca Luís Filipe Vieira num caso de alegada corrupção, segundo escreve o Observador, num caso que envolverá a Odebrecht Brasil, empresa brasileira envolvida na Operação Lava Jato.
De acordo com aquele diário, estão em causa “alegados pagamentos de subornos realizados para viabilizar a construção de um complexo hoteleiro situado numa zona muito privilegiada do litoral do Recife através de uma parceria entre o Grupo Promovalor (de Vieira) e a Odebrecht”.
Essa informação consta, de acordo com o Observador, de “testemunhos que Rui Pinto fez em diversos processos criminais”, ao abrigo da colaboração que estabeleceu com o Ministério Público, desde que foi detido.
O presidente do Benfica poderá, desse modo, ficar sujeito a uma nova investigação. No entanto, Luís Filipe Vieira nega toda a informação publicada no jornal e divulgada às autoridades por Rui Pinto.
“Não comento declarações e investigações que desconheço, sobretudo declarações vindas de alguém que já nos habituou a manipular informação, que dispara em todas as direções e que falseia repetidamente a realidade”, afirmou o dirigente encarnado ao Observador.
Ainda segundo Rui Pinto, a Doyen – um alegado “investidor secreto” da Reserva do Paiva – terá oferecido “jatos privados a Luís Filipe Vieira e ao seu filho Tiago Vieira”. Também esta informação é desmentida pelo presidente do Benfica.
Refira-se que o projeto Reserva do Paiva envolveu, de acordo com o Correio da Manhã, um investimento superior a 200 milhões de euros, sendo que o Novo Banco terá financiado o projeto, segundo escreve aquele jornal.