Autarquia quer libertar-se do ‘peso’ que o anfiteatro tem nos cofres municipais
A questão do Estádio Municipal de Braga, onde joga a formação orientada por Ricardo Sá Pinto, volta a estar na ordem do dia, depois de, anteriormente, a autarquia ter dado conta de que poderá vender o anfiteatro devido ao peso de manutenção que tem nos cofres municipais. E o clube presidido por António Salvador já ter levantado a possibilidade de conversar com os sócios sobre um eventual regresso ao 1.º de Maio ou a construção de um novo estádio, se clube e autarquia não se entenderem.
Nesta segunda-feira, Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, apresentou um relatório onde deu conta dos gastos com o espaço e, entre outras coisas, assegurou que, por exemplo, “o Estádio Municipal custou mais que o Hospital de Braga”.
Além disso, segundo o autarca, a verba ali gasta corresponde “a 10 vezes o investimento necessário para a conclusão da Variante do Cávado e a intervenção do Nó de Infias”.
O líder do executivo dá outros exemplos de obras que foram feitas na região e o seu custo, para mostrar como pesa nas contas a manutenção do estádio que foi construído para o Euro’2004 e agora tem sido a casa da equipa principal do SC Braga, que deixou o Estádio 1.º de Maio.
Do lado do clube liderado por António Salvador, que utiliza o palco como casa, já deu conta, anteriormente, que existe a intenção de “promover uma discussão alargada com os sócios a propósito da possível construção de um novo estádio”.