O diretor de Comunicação e Informação do FC Porto, Francisco J. Marques, revelou que está de regresso ao ativo, finalizado que está o período em que cumpriu um castigo aplicado pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol. No regresso, o diretor dos azuis e brancos aproveitou para deixar alguns recados.

Desde logo, Francisco J. Marques falou no "dia da libertação" e mencionou que "278 dias depois terminou a sucessão de castigos do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol". De resto, Francisco J. Marques lembra que esteve ausente de forma forçada quase uma época inteira.

"Praticamente uma época desportiva inteira condenado ao silêncio", lamentou o porta-voz dos azuis e brancos, deixando ainda referências à revolução dos cravos, ocorrida no ano de 1974 em Portugal.

Neste sentido, Francisco J. Marques refere que teve de cumprir esta retirada por castigo "48 anos depois do 25 de Abril de 1974", segundo deu conta o responsável pela Comunicação e Informação dos azuis e brancos, em mensagem deixada na rede social Twitter.

Desde que assumiu funções como responsável pela pasta da Comunicação e Informação do clube azul e branco, Francisco J. Marques tem estado, algumas vezes, sob a mira do Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol por conta de declarações e reações ao trabalho das equipas de arbitragem nos jogos do FC Porto mas também nos embates dos rivais Benfica e Sporting.

Nos últimos meses, Francisco J. Marques deixou de participar no programa Universo Porto, na estação de televisão Porto Canal, onde marcou presença frequente nos últimos anos.

Apesar da ausência nos estúdios do Porto Canal, Francisco J. Marques aproveitou para, em alguns momentos, se mostrar atento e sair em defesa do FC Porto.

Em março deste ano, por exemplo, nas vésperas de um jogo do FC Porto em Alvalade, Francisco J. Marques apareceu no cenário mediático para criticar aquele a que chamou de "Putin de Lisboa". 

Na altura, o diretor de Comunicação e Informação do FC Porto lamentou algumas exigências a que a comitiva do FC Porto teria sido submetida no aeroporto Humberto Delgaldo, em Lisboa, à chegada por via aérea à capital de Portugal.

Nesses dias, as declarações de Francisco J. Marques geraram enorme polémica, até porque tinha começado a invasão da Rússia à Ucrânia e Vladimir Putin era uma figura muito criticada a nível mundial. Por isso, a expressão usada pelo diretor dos azuis e brancos mereceu muitas críticas sobretudo por parte dos rivais portistas.