A Unidade de Combate à Corrupção da Polícia Judiciária (PJ) está a realizar buscas no Estádio da Luz já que tem suspeitas de alegados crimes de "corrupção desportiva", de acordo com a TVI, que adianta que as buscas estão viradas com especial incidência para as instalações da SAD e o próprio gabinete da presidência, na porta 18 do Estádio da Luz.
A operação está a ser liderada pelo juiz Carlos Alexandre que investiga alegados crimes como corrupção desportiva e as autoridades estão a 'passar a pente fino' o gabinete de Luís Filipe Vieira que é um dos suspeitos desta operação, sendo que Paulo Gonçalves, antigo líder do departamento jurídico da SAD encarnada também estará entre os suspeitos.
A TVI revela ainda que as buscas estarão também a incidir sobre empresários e intermediários que se relacionaram com a SAD encarnada nos últimos anos e é salientado pelo canal de Queluz de Baixo que em causa podem estar alegados crimes corrupção desportiva.
Uma das suspeitas das autoridades é que a SAD encarnada poderá ter realizado subornos a atletas de clubes adversários para que, supostamente, prejudicassem as suas equipas nos embates frente às águias.
As autoridades investigam Luís Filipe Vieira e outros quadros da SAD encarnada por estarem envolvidos, alegadamente, em esquemas de corrupção desportiva.
Esta não é, de resto, a primeira vez que a Polícia Judiciária vai ao Estádio da Luz realizar buscas, tendo o mesmo já ocorrido anteriormente no âmbito de suspeitas que têm recaído sobre a SAD das águias.
Num dos processos, o E-Toupeira, a SAD do Benfica acabou por não ser pronunciada para ir a tribunal e acabou ilibada no âmbito desse processo, ao contrário do seu antigo funcionário Paulo Gonçalves, que vai responder perante a justiça sobre os alegados crimes de que é suspeito.
Recentemente, ainda antes de ser conhecida esta operação, a SAD do Benfica garantiu que a única consequência dos processos judiciais e das investigações de que é alvo poderá apenas ocorrer "na reputação e imagem" do Benfica, concluiu a SAD encarnada, neste ponto do prospeto sobre os riscos judiciais.
"À data deste prospeto, existem processos judiciais intentados contra a Benfica SAD relacionados com a sua gestão corrente e com o regular desenvolvimento do seu objeto social", salientou ainda o clube da Luz, com a "convicção" de que "não existem quaisquer ações de natureza judicial, arbitral ou administrativa que possam vir a ter, ou tenham tido no passado recente, um impacto significativo na situação financeira ou na rentabilidade do grupo".