O nome do Benfica tem sido associado nos últimos anos a diversos processo judiciais mas, até ao momento, a SAD encarnada saiu sempre sem qualquer tipo de condenação. Porém, há quem entre os benfiquistas note que o facto de o nome do clube da Luz ser arrastado frequentemente para a praça pública em processos judiciais acabe por condicionar o rendimento desportivo, sobretudo da equipa principal de futebol, afinal, a que maior mediatismo colhe pela tradição entre as várias do Benfica.
Recentemente, o nome do Benfica voltou a ser associado na imprensa a suspeitas por conta de pagamentos saídos da SAD encarnada a uma empresa informática. O nome do ex-árbitro Bruno Paixão apareceu associado mas ele mesmo já teve oportunidade de assumir que está inocente. Igual atitude tomou a equipa de advogados do Benfica, dizendo que o Benfica diz que “nunca foi confrontado” com acusações de corrupção.
Para João Braz Frade, antigo vice-presidente do emblema encarnado, é necessário, de uma vez por todas, que as coisas se resolvam e que as autoridades façam o seu trabalho de forma rápida para o Benfica seguir a sua vida.
"O problema é o tempo que isto dura. O Benfica está a ser grelhado. E a culpa não é da comunicação social", afirmou o antigo vice-presidente das águias.
Para João Braz Frade, a culpa está bem identificada. "É de quem demora com estes processos", lamenta o antigo dirigente do Benfica, temendo que o nome do clube da Luz possa ser arrastado para processos com maior ou menor mediatismo nos próximos anos.
"Isto vai continuar mais cinco anos", disse João Braz Frade, em declarações na CMTV, onde referiu ainda que, em relação à situação de Bruno Paixão, mas também de outros processo, é preciso que as autoridades investiguem com celeridade as coisas.
"Investiguem tudo que há para investigar já", desafiou João Braz Frade, não compreendendo como é que, em Portugal, "são precisos 10 anos para fazer uma acusação".
A respeito do processo mais recente tornado público sobre suspeitas que recaem sobre o Benfica, em entrevista à CNN Portugal, Bruno Paixão defendeu-se e revelou estar de consciência tranquila.
"Entrego a documentação quando quiserem, deixo lá todos estes documentos. Consigo provar o que tenho e não o que não tenho", prometeu o antigo árbitro da primeira categoria Bruno Paixão, realçando ainda que não manteve qualquer tipo de relação com dirigentes desportivos do Benfica enquanto foi árbitro de futebol.