Prolongamento
Minsk'2019: Madjer diz que seleção de futebol de praia "quer fazer história"
2019-06-28 19:55:00
Portugal defronta Espanha na final dos Jogos Europeus

O ‘capitão’ da seleção portuguesa de futebol de praia, Madjer, destacou hoje a vontade de “fazer história” e conquistar no sábado a medalha de ouro nos Jogos Europeus, em Minsk, frente à Espanha.

“Não sobra confiança, mas temos pés assentes na terra (e sabemos) que podemos fazer história”, disse o futebolista, após o triunfo por 3-2 sobre a Ucrânia nas meias-finais, já no prolongamento.

Depois do bronze em Baku2015, Portugal sabe o quer: “Objetivo conseguido, mas foi um jogo bastante complicado. Sabemos que a Ucrânia nos tem feito a vida negra, sabíamos que ia ser um jogo complicado, que ia ser decidido nos detalhes, foi isso que aconteceu. Propusemo-nos a fazer melhor do que em Baku e queremos o ouro”.

A Espanha, que bateu a Suíça por 5-3 – os helvéticos bateram os lusos no jogo inaugural, por 3-1, no prolongamento – tem um “estilo diferente” da Ucrânia, pelo que os desafios da seleção serão distintos.

“Já estamos fartos de jogar com a Espanha, que está a fazer um excelente trabalho, mas acho que, com esta união e entreajuda, é difícil vencerem-nos”, avisa.

Majder desvalorizou o mau começo de torneio, recordando que Portugal foi campeão do Mundo em 2015 depois de perder com o Senegal na primeira fase.

“Foi isso que falámos entre nós, que não é por uma adversidade que deitamos tudo a perder e em 2015 fomos campeões do mundo e agora estamos na final e passámos em primeiro do grupo”, recordou, escusando-se a comentar detalhes sobre a final “para não dar o ouro ao bandido”.

O selecionador Mário Narciso congratulou-se por poder cumprir com a intenção de “fazer melhor” do que em Baku2015: “Pelo menos, vamos ser prata, mas quem está numa situação destas ambiciosa sempre mais e queremos o ouro”.

Praticamente afónico, o técnico revelou que já falou com a equipa médica, que lhe garantiu estar em condições de ditar a tática e ser ouvido pelos seus pupilos durante afinal.

“Temos bons jogadores, futebolistas que lutam pela sua bandeira – o que não quer dizer que a Espanha não os tenha também -, pelo que penso que é um jogo 50/50”, concluiu.