O diretor de comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques, mantém a mira no Governo, a propósito da proibição de público nos recintos desportivos (ainda em vigor) quando foi aberta uma exceção para a final da Liga dos Campeões, realizada no Estádio do Dragão, a casa dos azuis e brancos.

Essa autorização foi recordada pelo dirigente a propósito de uma iniciativa das escolas Dragon Force que está a decorrer no Dragão. Por causa das restrições determinadas pelo Governo, no âmbito do combate à pandemia de covid-19, os pais das crianças participantes não as poderão ver jogar.

"Há uma semana estiveram no Dragão mais de 16 mil adeptos a assistirem à final da Champions. Hoje (e amanhã) os pais destas crianças não puderam assistir à Champions das escolas Dragon Force. São 1600 crianças que participam sem familiares devido à insensatez do Governo", comentou Francisco J. Marques, nas redes sociais.

Recorde-se que o diretor de comunicação do FC Porto tinha exigido a demissão do ministro da Educação (que tutela o desporto), Tiago Brandão Rodrigues, e do secretário de Estado do Desporto e Juventude, João Paulo Rebelo, a propósito da diferença de tratamento de adeptos portugueses e estrangeiros.

"Depois disto o ministro da Educação e o secretário de Estado da Juventude e Desporto só podem demitir-se. A falta de vergonha desta gente faz com que hoje tenha havido um jogo com milhares de pessoas e amanhã há um jogo de basquetebol a que nem os familiares dos atletas podem assistir", tinha escrito Francisco J. Marques.

Há uma semana estiveram no Dragão mais de 16 mil adeptos a assistirem à final da Champions. Hoje (e amanhã) os pais destas crianças não puderam assistir à Champions das escolas Dragon Force. São 1600 crianças que participam sem familiares devido à insensatez do governo pic.twitter.com/h0tizYbhVv

— Francisco J. Marques (@FranciscoMarkes) June 5, 2021