O ex-presidente do Corinthians Andrés Sanchez participou num podcast onde viajou pela atualidade do Corinthians, abordando, nessa conversa, a relação tensa com Luís Filipe Vieira, aquando das negociações com o então presidente do Benfica, tendo em vista a transferência de Elias e, mais tarde, de Pedrinho, que já deixou a Luz.
Confrontado com a “relação estranha” com o então presidente do Benfica, Andrés Sanchez foi cáustico. “Para vocês verem se eu estava errado: eu estou aqui, Vieira está preso”, disparou.
"Já tive problemas com ele na venda do Elias, porque ele tratou-me mal, desprezou-me, desprezou o Corinthians. Estava lá com o Jorge Mendes e teve esse atrito. Quando foi para vender o Pedrinho, eu decidi não ir falar. Mas acabei por ir lá”, lembra.
“Vendemos o Pedrinho por 20 milhões e depois tínhamos de comprar o Yony por três milhões, ao fim de seis jogos. Ele fez quatro jogos, depois veio a pandemia... O que é que fazíamos? Ele ficou louco, eu fiquei louco e veio aquela briga. Depois fizemos o acordo para o pagamento de 18 milhões de euros. Verdade seja dita: não houve nenhum pagamento atrasado”, conta.
Andrés Sanchez aponta ainda arrogância de Luís Filipe Vieira, caraterística que, na sua opinião, é comum aos portugueses. E classifica o Benfica de clube pequeno [‘timinho’, diminutivo de ‘time’].
“Europeu já é europeu, agora imagina o português. Eles acham-se superiores nós. Agora, o Benfica é um timinho ao pé de muitos clubes brasileiros. E Vieira achava que era o presidente do Barcelona ou do Real Madrid”, diz.
Andrés Sanchez acusa ainda Luís Filipe Vieira de “prometer que iria assinar” contratos e depois “não assinava”. “Mas eu estou aqui e ele está preso”, conclui.
Eis as imagens: