Rui Pinto, acusado de 90 crimes no âmbito do processo Doyen, voltou a apontar o dedo à justiça portuguesa, agora por causa da investigação denominada Cyprus Papers.

A investigação incide sobre o uso de documentação oficial, como os Vistos Gold, no caso português, para "criminosos condenados" e políticos e dirigentes públicos "sancionados".

"Portugal, tal como o Chipre, sempre recusou revelar a lista completa dos beneficiários de Vistos Gold", acusou o hacker, através do Twitter.

No entender do criador do Football Leaks, a investigação Cyprus Papers "revela mais um escândalo de enormes proporções" dentro da União Europeia.

Arguido no processo Doyen, Rui Pinto está acusado de 90 crimes, tendo sido libertado da prisão domiciliária, depois de mais de um ano em prisão preventiva. Tem agora com o estatuto de testemunha protegida.

O hacker continua a colaborar com o Ministério Público, no âmbito de alegados crimes de corrupção e fraude fiscal.