O Paris Saint-Germain continua interessado em Vitinha mas Pinto da Costa já deixou a garantia de que o jovem internacional português, formado no clube azul e branco, só sai pelo valor da cláusula de rescisão. Porém, alguma imprensa, tem dado conta de que o negócio poderá realizar-se em moldes diferentes do que o tradicional 'bater' da cláusula de rescisão em que cai a verba na conta do clube que fica sem o jogador e é acionado o mecanismo de transferência.

O negócio de Vitinha poderá ser realizado por fases com o dinheiro a chegar aos cofres dos azuis e brancos em parcelas, coisa que Diogo Luís, antigo jogador de futebol e especialista em assuntos económicos, diz que até nem será de todo mau para o FC Porto. "Eu não acho que seja um mau negócio", destacou Diogo Luís, justificando-se depois.

"Tendo em conta o histórico do FC Porto até é melhor pagar faseadamente. Se não, eles destroem rapidamente os 40 milhões de euros. O FC Porto tem sido hábil a destruir valor", afirmou o antigo jogador de futebol.

Salientando ainda que ao receber de forma faseada os cofres da SAD portista vão tendo liquidez, Diogo Luís realça que só existe um 'problema' relacionado com as declarações do presidente do FC Porto.

"Vão recebendo valor ao longo dos vários anos, vão tendo cash flows [significa fluxo de caixa] a entrar. Neste momento, se calhar precisam de 25 milhões de euros. Ok. Depois, cinco mais dez. Qual é a dificuldade? A dificuldade tem que ver com as declarações públicas dos seus dirigentes que ao dizerem que só saem pela cláusula de rescisão estão a atravessar-se", referiu Diogo Luís.

O antigo jogador sustentou ainda que os dirigentes quando dizem algo semelhante "estão a dar uma garantia que depois não vão conseguir concretizar".

"Esse é que é o problema. Muitas vezes tem que ver com a forma como se criam expectativas nos adeptos. No limite são 40 milhões de euros", afirmou Diogo Luís, que falava em declarações no canal de notícias CNN Portugal.

Vitinha é um dos mais promissores jogadores da sua geração. O médio esteve cedido há duas épocas aos ingleses do Wolves mas não ficou na Premier League tendo regressado ao FC Porto.

Na Invicta, Sérgio Conceição apostou no jovem formado no Olival e entregou-lhe um papel de destaque na formação portista que se sagrou campeã e conquistou a Taça de Portugal também.