Prolongamento
"DCIAP avança com processos de Francisco Marques e Rui Pinto e deixa 48 abertos"
2020-10-29 19:20:00
Rui Pinto reage a peça do Porto Canal sobre processos alegadamente 'congelados' na Justiça

Rui Pinto, arguido no processo Football Leaks, voltou a criticar o Ministério Público, na reação a uma peça do Porto Canal sobre a atividade da equipa especial do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).

Essa equipa foi constituída pela antiga procuradora-geral da República, Joana Marques Vidal, em março de 2018, com a missão de investigar a criminalidade associada ao futebol.

Desde então, a equipa especial do DCIAP abriu 48 processos, dos quais resultaram um arquivamento e duas acusações, segundo avançou o Porto Canal.

Uma dessas acusações deu origem ao julgamento que tem como arguido Rui Pinto, motivando um comentário do criador do Football Leaks.

"Equipa especial do DCIAP avança com os processos de Francisco J. Marques e Rui Pinto e deixa 48 abertos", destacou Rui Pinto, no Twitter.

São, porém, 45 os processos alegadamente pendentes, dado que um foi arquivado e em dois foi deduzida acusação.

Entre as investigações 'congeladas' constam o caso dos Emails, o Cashball e as relações entre o Benfica de Luís Filipe Vieira e o CD Aves de Luíz Carlos Andrade.

Há outras investigações a envolver os três grandes e figuras conhecidas do futebol português, como o árbitro Bruno Paixão e Luís Gonçalves, administrador da SAD do FC Porto.

Alguns dos processos estão na posse da equipa especial do DCIAP há mais de três anos.

A peça do Porto Canal chamou a atenção para o facto de os dois processos que avançaram serem os que dizem respeito a pessoas que fizeram denúncias: contra Rui Pinto, por acesso ilegítimo, ofensa a pessoa coletiva, extorsão, revelação de segredo e devassa da vida privada, e contra Francisco J. Marques, Diogo Faria (comentador do Porto Canal) e Júlio Magalhães (diretor do Porto Canal), por acesso ilegítimo e ofensa a pessoa coletiva.