Prolongamento
"Colossal vergonha, ainda não sancionada, presidida por sinistra figura"
2021-08-27 16:55:00
Episódio de Moreira de Cónegos recordado em artigo de opinião de Tito Arantes Fontes no site do Sporting

Num artigo de opinião no site oficial do Sporting, o presidente do Grupo Stromp, uma das organizações mais emblemáticas no clube leonino, faz alusão ao episódio de Moreira de Cónegos, ocorrido na época passada, aquando da visita do FC Porto ao Moreirense e que terminou com polémica dentro e fora do Estádio Comendador Joaquim de Almeida Freitas, na sequência de uma agressão a um repórter de imagem que se queixou de ter sido agredido.

Tito Arantes Fontes, presidente do Grupo Stromp, ao elogiar a prestação da equipa do Sporting nesta temporada, recorda o episódio de Moreira de Cónegos. O advogado chama a esse jogo a "partida do 'enxovalho' à comunicação social no exterior do estádio", sublinhando que se assistiu nessa ocasião a uma "colossal vergonha".

O presidente do Grupo Stromp lamenta que essa situação ainda não tenha tido uma decisão nos tribunais sendo uma passagem "ainda não sancionada" e "não mais sancionada".

Além disso, Tito Arantes Fontes, sem mencionar nomes, deixa um ataque com destinatário identificado na alusão. Para o sportinguista Tito Arantes Fontes esta situação de Moreira de Cónegos foi "'presidida' pela tal 'sinistra figura do antigamente'".

A completar, o líder do Grupo Stromp realça que esta figura, a quem se refere, tem "mais de 40 anos de 'poder bafiento'", recordando um caso que, na altura, deu muito que falar. De resto, o clube de Alvalade teve oportunidade de considerar de “extrema gravidade os atos de violência” que se verificaram no exterior do Estádio do Moreirense.

Pinto da Costa, recorde-se, estava nas imediações do estádio no Minho e já teve oportunidade de referir que não assistiu a qualquer tipo de agressão.

"Não vi nenhuma agressão do Pedro Pinho a alguém, o que vi foi ele a tentar tirar a máquina e a tentar impedir de filmar. Agora, qualquer ato de violência o FC Porto, como eu, censura, rejeita e não aceita. Sou contra a violência", esclareceu Pinto da Costa.

O presidente portista justificou ainda, na altura, que se dirigiu às equipas de reportagem presentes no exterior do reduto do Moreirense para questionar os jornalistas. "Limitei-me calmamente a perguntar se havia algum problema e depois apercebi-me que havia uma confusão".

Na sequência deste caso, lembre-se, o Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) instaurou um processo disciplinar a Pedro Pinho.

O organismo federativo sustentava que tomava esta iniciativa devido a “alegadas agressões praticadas contra um jornalista”, tendo suspendido Pedro Pinho por 20 dias.