Nuno Magalhães entende que o silêncio do Benfica é forma de “respeitar” FC Porto. O ex-parlamentar não compreende a reação de André Villas-Boas.
O ex-deputado estranha que André Villas-Boas ache incomum que os rivais não tenham reagido à morte de Pinto da Costa. Nuno Magalhães lembra que o ex-presidente portista pediu para Villas-Boas não estar no funeral.
Nesse sentido, até entende que o silêncio do Benfica foi uma forma de “respeitar” o FC Porto na hora da morte de Pinto da Costa.
Pinto da Costa morreu e o presidente da Direção não marcou presença nas cerimónias fúnebres. Pinto da Costa, ainda em vida, pediu que o atual presidente não estivesse no seu funeral.
Por isso, o benfiquista Nuno Magalhães diz que não compreende que Villas-Boas ache estranho o silêncio dos rivais perante a morte de Pinto da Costa.
O ex-deputado lembra que o próprio Pinto da Costa impediu André Villas-Boas se estar no funeral.
Silêncio do Benfica é forma de respeitar FC Porto?
Magalhães começou por dizer que Pinto da Costa “tem os seus momentos bons e outros não tão bons ou mesmo maus”.
Assim, o benfiquista realçou que até “seria mais cómodo para o Benfica emitir uma curta nota mas mais hipócrita”.
Contudo, Nuno Magalhães entende que o Benfica tivesse de recordar algumas coisas do passado de Pinto da Costa.
Desse modo, o ex-parlamentar e conhecido benfiquista compreende do silêncio do Benfica. Acima de tudo, Nuno Magalhães encara o silêncio do Benfica como uma forma de “respeitar” o FC Porto na morte de Pinto da Costa.
“O esforço do silêncio deve ser interpretado como uma forma de respeitar aquilo que todos lamentamos e enviamos o pesar e condolências”, vincou Nuno Magalhães, em declarações na Antena 1.
Por outro lado, Nuno Magalhães recordou que Pinto da Costa procurava “o conflito” com o emblema da Luz.
“Em vida, sempre provocou e viveu no conflito”, referiu Nuno Magalhães. Desse modo, não entende a reação de André Villas-Boas.
“Não compreendo muito bem que André Villas-Boas ache estranho que os presidentes dos seus rivais não estejam presentes quando o próprio foi impedido por vontade expressa de estar presente”, salientou Nuno Magalhães.
“Não haveria prova mais clara do quão controverso e difícil era a personalidade de Pinto da Costa”, insistiu, vincando que nem André Villas-Boas conseguiu ir ao funeral porque não foi convidado.
“O próprio presidente do FC Porto, clube que Pinto da Costa presidiu durante 42 anos, não pôde estar presente como seria de esperar, e como seria assim em qualquer outro clube, creio eu, precisamente porque Pinto da Costa antes de partir, disse-o expressamente”, concluiu.