Prolongamento
Benfica coberto pelo "manto de silêncio" de uma comunicação "bem amestrada"
2020-06-09 14:40:00
Ex-dirigente leonina nota que o clube da Luz tem uma "teia" que está "intrincada"

Rita Garcia Pereira, que integrou a comissão de fiscalização no Sporting, não compreende como é que o país está coberto por aquilo que chama de "manto de silêncio" em relação ao ataque ao autocarro do Benfica.

"A violência no desporto é um tema (a) sério e o manto de silêncio que cobre todos os eventos a propósito deste clube só se pode explicar à custa de uma comunicação bem amestrada."

Em artigo dde opinião que assina no blogue Leonino, Rita Garcia Pereira nota ainda que neste caso, tal como na saída de Luís Nazaré da presidência da Mesa da Assembleia-Geral, "a maior parte dos jornalistas, ainda que se diga independente, na prática e pelas constantes omissões, pulsa vermelho ou, pelo menos, teme enfrentar os poderes instalados".

A ex-dirigente leonina nota que o clube da Luz tem uma "teia" que está "intrincada" e deixa um aviso a Frederico Varandas no que respeita à concordância de posições com o Benfica, nomeadamente para a governação da Liga.

"Ainda que a promessa de repasto possa ser boa, há pessoas com quem não nos devemos sentar à mesa", avisa Rita Garcia Pereira.

A antiga diretora do Sporting espera ainda que o atual presidente, Frederico Varandas, se lembre que a verdade é "como na fábula" e "os escorpiões nunca perdem a sua natureza".

Nos últimos tempos, alguma imprensa tem dado conta de que tanto Benfica como Sporting pretendem outro nome à frente da Liga que não Pedro Proença.

O nome de Luís Duque, ex-presidente da SAD do Sporting e ex-líder da Liga, vem sendo colocado na rota do organismo que gere as competições profissionais.