Antigo dirigente do Sporting, Carlos Barbosa da Cruz prevê "faroeste do mais genuíno" nesta temporada no futebol português pelas indicações que vai sentindo que vão sendo dadas nos jogos dos campeões nacionais. "O FC Porto ainda não perdeu, porque a ver a maneira como se comporta mesmo ganhando, anuncia-se faroeste do mais genuíno", refere Carlos Barbosa da Cruz.

Trata-se de uma situação que Carlos Barbosa da Cruz antecipa, isto a juntar a outras que já vão ocorrendo no futebol nacional como a negociação do passe de Ricardo Horta, internacional português que nas últimas temporadas foi a grande referência do SC Braga, tendo colocado o seu nome na história do clube minhoto.

Carlos Barbosa da Cruz aproveita uma coluna de opinião que assina nas páginas do jornal Record para falar do negócio da transferência de Ricardo Horta e os termos da negociação, apontando "condutas a puxar para o turvo", nomeadamente em relação à "complexidade" da entrada de Jorge Mendes no plano de reuniões.

"A FIFA tem pugnado pela transparência nas transferências de jogadores, mas estes jogos de sombra são justamente o oposto". "É, no mínimo, espantoso que o presidente do SC Braga não se sinta eticamente obrigado a dar um esclarecimento, que a Liga não exija e o Benfica assobie para o lado", assinala Carlos Barbosa da Cruz.

O antigo dirigente dos leões toma como ponto de partida para a sua reflexão as notícias que têm vindo a público na imprensa e que dão conta de uma alegada "percentagem" que a empresa de Jorge Mendes poderá ter na transferência de Ricardo Horta. "O que não foi desmentido", realça Carlos Barbosa da Cruz.

Por isso, o advogado e antigo dirigente leonino espera para ver como é que as coisas se vão desenrolar no que toca a um processo que se vai arrastando há vários meses e que tem sido marcado por avanços e recuos.

O jogador Ricardo Horta tem sido uma das figuras do campeonato nacional nos últimos anos, tendo já sido chamado aos trabalhos da Seleção Nacional.

O internacional português espera e deseja ser um dos convocados pelo técnico Fernando Santos para a fase final do Campeonato do Mundo que, em 2022, se vai realizar no Catar nos meses de novembro e dezembro.

Ricardo Horta tem um contrato válido até ao ano de 2026 com a SAD liderada por António Salvador, tendo ainda uma cláusula de rescisão fixada nos 30 milhões de euros.