Domingos Almeida Lima, vice-presidente do Benfica, associou os recentes atos de vandalismo contra casas do clube a “pessoas ligadas” ao clube, alegadamente por insatisfação com o atual momento desportivo das águias.

Em declarações na BTV, o dirigente lembrou os recentes ataques contra as casas do Benfica de Paris, Viseu e Almada. “Há inúmeras casas por esse país que sofrem atos de vandalismo, mas o que se está a assistir ultimamente é ainda mais lamentável, que é o facto de, presumivelmente, esses atos serem feitos por pessoas afetas ao Benfica”, afirmou o vice-presidente.

O fenómeno costuma ocorrer “sobretudo quando há jogos com os rivais principais” do emblema da água, mas ultimamente tem ocorrido uma onda de vandalismo, associada pelo dirigente à insatisfação de adeptos encarnados com o atual momento da equipa orientada por Jorge Jesus.

“É lamentável e inqualificável. As casas de Paris, de Viseu, de Almada para dizer só as ultimas, refletem atos de vandalismo de simpatizantes ou de alguém que não está satisfeito com o momento que se vive no Benfica. Isso para mim é profundamente lamentável”, insistiu.

Para Domingos Almeida Lima, “não é admissível que isto seja feito por pessoas presumivelmente ligadas ao Benfica”. “Quando estou a condenar estes atos estou também a condenar outros atos feitos por alguém próximo do Benfica em relação a terceiros. O desporto não é isto, o futebol passa muito bem sem estas situações. Tem de ter a pedagogia interna própria para que este tipo de coisas não se voltem a repetir”, reforçou.

O dirigente exortou as autoridades a punirem quem comete estes atos, sejam eles simpatizantes do Benfica ou de outro clube. “O Benfica é, de todos os clubes portugueses, aquele que mais se identifica com a democracia e o que significa é que estas situações não podem continuar a existir e não podem ser toleradas. Só espero é que as autoridades se mantenham atos para que os atos não se voltem a repetir e para que essas pessoas sejam castigadas por esses atos de vandalismo”, finalizou.