"Estas queixas representam os jogos de bastidores típicos no final dos campeonatos. Vão procurar vitórias na secretaria, mas nos Açores só ganhamos dentro do relvado.” Foi desta forma que Rui Cordeiro, presidente da SAD do Santa Clara respondeu às queixas do Varzim relativamente ao facto de no banco dos açorianos não se ter sentado o treinador que estava inscrito na ficha do jogo entre as duas equipas no fim de semana passado.

Carlos Pinto é o treinador do Santa Clara, mas como o técnico apenas têm o segundo nível não pode ser inscrito como o treinador principal. Como tal, é o nome de Luís Pires, coordenador das camadas jovens do clube insular, que tem constado nas fichas dos jogos desde o início da temporada. Acontece que Luís Pires não tem marcado presença no banco nos jogos do Santa Clara.

Ora. Na partida de domingo, entre o Varzim e o Santa Clara, o delegado ao jogo dos varzinistas decidiu quebrar o silêncio e pediu ao árbitro para verificar o nome dos elementos do Santa Clara. "Apresentámos queixa antes do jogo, porque o treinador inscrito (Luís Pires) não estava presente. Quem esteve no banco foi Carlos Pinto", disse Alexandre Cova, ao “Record”.

Conforme o Artigo 96º - A do Regulamento Disciplinar da Liga, o Santa Clara, que lidera a Segunda Liga, arrisca uma multa entre 1.785 e 8.925 euros por cada infração.