Para o presidente da Mesa da Assembleia-Geral do Sporting (AG) não há dúvida de que Frederico Varandas reúne "todas as condições para presidir ao Sporting", nesta altura.

Rogério Alves entende que mesmo que o relatório e contas do último exercício tivesse sido chumbado na votação dos sócios (coisa que não aconteceu dado que foi aprovado com 52,95 por cento dos votos a favor e 47,05 por cento contra), a direção podia continuar no exercício das suas funções.

"Isso não implicaria a queda da Direção. Do meu ponto de vista, após a aprovação do Relatório e Contas, não está em causa um referendo à Direção", esclareceu, em declarações aos jornalistas.

Rogério Alves deixou ainda um apelo para que os órgãos sociais do clube possam trabalhar no sentido de chamar cada vez mais sócios para a AG.

"Temos de encontrar uma maneira, que, na minha opinião, passa por uma reformatação dos Estatutos, para que muitos mais sócios participem na vida do clube. Os resultados são o que são, os sócios votaram como quiseram e o relatório foi aprovado. As ilações políticas deverão ser tiradas pelo Conselho Diretivo e não pela Mesa da Assembleia-Geral".

Sobre o facto de Sousa Cintra não ter conseguido falar na AG, Rogério Alves não se alongou em comentários. "Tenho muita simpatia pelo presidente Sousa Cintra, houve realmente uma onda de contestação inicial e ele prescindiu de falar."