Pedro Cunha, treinador do Rio Ave, lamentou a forma "apática" como a equipa entrou na partida com o Estoril, "a chegar tarde aos lances" e "distante entre setores".

"Ainda conseguimos corrigir ao intervalo, melhorámos, e chegámos ao 2-1", salientou o técnico, lembrando o momento em que o Rio Ave reduziu a vantagem do Estoril.

A formação vila-condense apresentou muitas novidades no onze, mas o treinador recusou que essas mexidas tenham pesado na exibição.

"As alterações que fiz foi por estarmos muito limitados de opções, tivemos de gerir a equipa", justificou: "Apostámos em outros jogadores, que também são competentes, e, se estão no Rio Ave, é porque nos dão garantias".

Já a saída do Nélson Monte, ao intervalo, "foi por razões físicas", já depois de, na primeira parte, o Rio Ave ter feito alterações "para mudar a forma de jogar e imprimir novas dinâmicas".

"Sabíamos que tínhamos de acelerar o jogo de outra forma. Foi também um sinal à equipa", acrescentou.

"Não gostamos de perder, até porque as derrotas tiram sempre confiança ao grupo, mas temos de continuar a trabalhar. Não há tempo a perder, e já amanhã começamos a preparar o jogo com o Sporting, recuperando fisicamente os jogadores", finalizou Pedro Cunha.