Roger Schmidt chegou na última época ao Benfica e rapidamente conquistou a confiança dos adeptos benfiquistas. O futebol praticado pelos encarnados, as vitórias em várias frentes e a forma de comunicar do técnico alemão elevaram Roger Schmidt a um patamar de excelência na visão da plateia da Luz.
O treinador germânico ainda sentiu pressão na ponta final da temporada quando perdeu terreno para o mais direto rival na corrida ao título, o FC Porto, e saiu da Liga dos Campeões nos quartos de final aos pés do Inter de Milão, equipa que viria a chegar à final da competição contra o Manchester City.
Ainda assim, o Benfica de Roger Schmidt foi campeão nacional e realizou uma campanha de registo na Liga dos Campeões, pois começou na terceira pré-eliminatória da Champions e conseguiu chegar aos quartos de final.
De salientar ainda que os adeptos do Benfica não esquecem que Roger Schmidt venceu um grupo onde o Benfica tinha Paris Saint-Germain e a Juventus, além do Maccabi, de Israel.
Contudo, os encarnados deixaram toda a concorrência para trás, numa época em que Roger Schmidt também ajudou a potenciar jogadores, uns que chegaram, outros que já lá estavam no plantel principal e outros que foram 'puxados' para a equipa principal, como são os casos de João Neves e António Silva.
Não é de ignorar também aquilo que Roger Schmidt fez com Gonçalo Ramos que passou a ser a grande figura do ataque benfiquista e com João Mário, um dos jogadores mais influentes da época 2022/2023.
Campeão nacional e com uma ida aos quartos de final da Liga dos Campeões, o Benfica entrou para a época 2023/2024 com a confiança de tentar repetir ou quem sabe melhorar o registo da última época.
À Luz, chegaram Ángel Di María, Orkun Kökçü, David Jurásek e Arthur Cabral, só para citar alguns. Mas até ao momento nem todos convenceram, sendo que a forma como Roger Schmidt lidou com o processo Odysseas Vlachodimos também valeu críticas ao treinador.
Apesar disso, o germânico manteve-se firme na decisão e, depois do jogo inaugural no Bessa, em que o Benfica perdeu, o internacional grego não voltou mais à baliza do Benfica.
Inicialmente, foi Samuel Soares o escolhido para defender a baliza e, mais tarde, Trubin, com o ucraniano a cometer alguns erros que geraram desconfiança.
Mas Roger Schmidt manteve a ideia e a aposta no internacional ucraniano que agora tem vindo a ser um dos guarda-redes mais destacados na jornada de compromissos de seleção.
Por isso, Diamantino Miranda, antigo capitão do Benfica, admite que está atento a quem disse o que disse sobre o guardião ucraniano e como as críticas a Trubin serviram para atacar Roger Schmidt.
"Tenho aqui guardadas as petições para o 'vamos lá bater no alemão'", disse Diamantino Miranda, ele que falava em declarações na CMTV.
O ex-capitão encarnado já tinha dito, anteriormente, recorde-se, que o treinador alemão, afinal, tem "razão" e Trubin está a brilhar na Seleção e no Benfica, enquanto que Vlachodimos não tem sido opção no Nottingham Forest.