Miguel Cardoso é um dos treinadores da nova geração que já foi apontado a altos patamares mas, nesta altura, encontra-se sem clube. Em declarações ao Canal 11 da Federação Portuguesa de Futebol, o técnico destacou que é necessário refletir bem sobre que projeto poderá abraçar no futuro. E o conselho deixa-o também aos colegas de profissão.

"Temos de ter muito cuidado e atenção com a escolha de clubes", afirmou, dizendo que o contexto de sucesso "não é apenas criado pelos treinadores".

Neste sentido, Miguel Cardoso apontou para os clubes a necessidade de potenciarem situações tendo em vista a conquista de triunfos.

"Os clubes têm uma responsabilidade muito grande para criarem um contexto de sucesso".

Aproveitando este tempo para ver algum futebol e detalhar metodologias, o treinador, de 47 anos, sustenta que "hoje em dia as relações, para cima nos clubes e para baixo com os jogadores se alteraram". E apela à adaptação dos técnicos a esta nova forma de estar no futebol.

"Há algumas coisas que conhecemos em profundidade quando chegamos ao contexto", referiu, dizendo que fez "várias entrevistas com clubes" desde que deixou o Rio Ave.

Miguel Cardoso defendeu ainda que "todo o treinador tem de ser inteligente a traçar o caminho a cada dia".

Antigo adjunto de Domingos Paciência, o treinador destacou que os anos com o ex-avançado portista foram de uma "brutalidade ímpar".

"Estamos a falar de um segundo lugar no campeonato e de uma final da Liga Europa", destacou, dizendo que deve "gratidão" a todas as pessoas com as quais trabalhou ao longo da carreira.