Dias Ferreira considera que “o Sporting teve um trauma” e ainda está a recuperar. O antigo presidente da Mesa da Assembleia Geral leonina aponta a saída de Ruben Amorim para explicar o momento que o leão vive nesta fase.
Ruben Amorim deixou o Sporting e os adeptos temeram o pior. Frederico Varandas colocou João Pereira no cargo de treinador e as coisas não correram bem.
Assim, passadas algumas semanas, Varandas despediu João Pereira e contratou Rui Borges. Apesar de no campeonato as coisas correrem bem a Rui Borges, na Liga dos Campeões o Sporting não apresenta os números que tinha com Ruben Amorim.
Pouco depois de assumir o Sporting, Rui Borges jogou para a Liga dos Campeões, mas não sabe o que é vencer.
Além disso, o Sporting está com as contas complicadas para o apuramento, depois da derrota com o Borussia Dortmund em Alvalade. Entre leões há quem diga que “é feio dizer mas é preferível o Sporting ir para casa”.
“Trauma” do Sporting com saída de Amorim
Por seu turno, Dias Ferreira fala num “trauma” que o Sporting está a enfrentar após a saída de Ruben Amorim.
“O Sporting teve um trauma a meio da época quando as coisas estavam a correr bem. Se não tem sido essa interrupção julgo que tínhamos um campeonato relativamente facilitado”, vaticinou o ex-dirigente, em declarações na Renascença.
Desse modo, “logo aí se notou alguma deficiência física na equipa provocada por um défice emocional que a situação provocou”.
“Gyökeres não está bem. É um jogador que sofreu com a situação e que se sentiu traumatizado”
Assim, Dias Ferreira falou também de uma “mudança” ao nível da “mentalidade” que o Sporting tinha.
“É a tal mudança que houve numa certa mentalidade. Antes, com Amorim, se a equipa não jogasse bem a primeira parte, quer pelo discurso ao intervalo, quer por outra razão qualquer, recuperava na segunda”, disse Dias Ferreira.
Contudo, agora “não rende aquilo que antigamente rendia”. Tal qual o momento é delicado para o coletivo, também é para o avançado. E Dias Ferreira lamenta que também Gyökeres não apresente o rendimento que já apresentou.
“Gyökeres não está bem. É um jogador que sofreu com a situação [saída de Rúben Amorim] e que se sentiu traumatizado”, admitiu o antigo presidente da Assembleia Geral verde e branca.
Mas há outra variável na ideia de Dias Ferreira. “Eu acho que a equipa estava dependente de Gyökeres e não o verem em forma baixa os níveis de confiança”, frisou.
Desse modo, Dias Ferreira não acredita que o Sporting dê a volta à eliminatória da Champions contra o Borussia em Dortmund.
“Realisticamente acho que o Sporting não passaria o Borussia Dortmund. Seria sempre muito difícil”, considerou Dias Ferreira.