Ex-avançado leonino entende que Sporting precisa de “um plano”
Antigo avançado do Sporting, Hélder Postiga considera que em Alvalade as coisas têm de ser repensadas. O ex-internacional luso realça que a pressão inicial de vitória no Sporting “é como uma garrafa de champanhe”.
“Abanamos e ela explode e depois perde o gás. Temos que ser mais realistas do que será o Sporting a médio prazo”, assinalou Postiga, em entrevista à ‘TSF’, certo de que “não há milagres”.
“O Benfica e o FC Porto têm orçamentos pesados porque têm qualidade”, detalhou, ciente de que “o Sporting tem de construir a casa por baixo”.
Hélder Postiga pede ainda um discurso de verdade aos adeptos.
“Acho que o verdadeiro adepto que gosta de futebol e que gosta do Sporting percebe o momento crítico. Agora aqueles adeptos que são doentes custa-me a crer que essa mensagem encaixe mas tem que ser a mensagem mais verdadeira. O Sporting é um clube débil, é um clube que tem formação mas tem de ser potenciada”.
Além do cenário na formação, o antigo avançado verde e branco nota que a incerteza com Bruno Fernandes estará a afetar o balneário.
“Este alarido à volta de Bruno Fernandes cria mais instabilidade. Até na planificação da própria semana. Retira alguma pressão mas até para o treinador é difícil. É complicado preparar uma semana de trabalho ou ir para um jogo e saber que o seu principal jogador pode não estar presente.”
Postiga destaca ainda que Silas deverá manter-se no comando técnico não perspetivando mudanças na estrutura técnica.
“Não acredito pelo que já mudou. São mudanças a mais. O Sporting tem que reestruturar a todos os níveis e o mais importante é a nível do discurso”.
