O Benfica vai a eleições neste mês mas os adeptos do clube encarnado não terão a possibilidade de ver os candidatos em confronto de ideias num debate, uma vez que Luís Filipe Vieira assegura não o querer fazer por entender que são "ruído".
Em recente entrevista à RTP, o candidato encarnado justificou, uma vez mais, esta recusa e, desta feita, deu o exemplo das eleições no Sporting e os debates que são realizados entre os candidatos ao cargo de presidente no emblema leonino.
"Apreciei muito os debates das eleições do Sporting, deu-me gozo ver aquilo. Não quero aquela palhaçada no meu clube. Se fez mal ao Sporting? Acho que sim, o que se viu (nos debates) foi o riso nacional", disse Vieira, na RTP, na conversa no Trio d´Ataque, onde também aproveitou para explicar os motivos da zanga com Pinto da Costa.
As palavras de Luís Filipe Vieira não caíram bem em Alvalade e a resposta não se fez esperar, cabendo a Miguel Braga, responsável pela comunicação verde e branca, devolver críticas ao rival da Segunda Circular.
"Não querer debater com os adversários numa eleição revela falta de cultura democrática. E atacar o Sporting com isso dá vontade de chorar e não de rir", assinalou Miguel Braga.
O responsável pela comunicação do Sporting aproveitou também, recorde-se, para tecer duras críticas à arbitragem do clássico do último sábado, entre os leões e o FC Porto, que terminou com uma igualdade a duas bolas.
Em declarações aos meios de comunicação do clube, Miguel Braga 'apontou o dedo' à dualidade de critérios, nomeadamente no que toca às decisões do VAR.
Aliás, a cúpula diretiva do Sporting deverá solicitar em breve uma reunião com o presidente do Conselho de Arbitragem, Fontelas Gomes, para abordar o trabalho de Luís Godinho no clássico do sábado passado.