O antigo presidente do Sporting, Filipe Soares Franco, falou sobre o atraso do clube leonino no pagamento da primeira tranche da transferência de Rúben Amorim ao SC Braga.
Em declarações ao jornal ‘Record’, o ex-dirigente refere que esta situação não pode ser analisada de forma isolada e "compreende" o porquê do Sporting não ter conseguido pagar ao clube minhoto.
“Se o Governo legislou para se suspenderam as ações que havia em tribunal, por que é que os contratos dos jogadores não poderão estar em ‘suspensão’? Não só ao Rúben Amorim, mas a todos os outros pagamentos que estão a vencer nesta fase de exceção”, indicou Soares Franco.
Em relação às contas do clube leonino e não tem dúvidas: a banca já está “arrependida” de não ter aprovado a proposta de reestruturação financeira.
Como tal, Soares Franco considera que o Sporting está “completamente estrangulado”.
“Estou a falar da recompra da dívida, pois, pelos contratos que tem com a banca, o Sporting está completamente estrangulado. Nenhum outro banco empresta dinheiro, sabendo que uma percentagem das receitas á canalizada para o Novo Banco e o Millennium BCP”, afirmou.
Na passada quarta-feira, os leões oficializaram à CMVM o avanço para o ‘lay-off’ que abrange cerca de 95% dos colaboradores do clube, esperando reduzir os custos com o pessoal em cerca de 40%.
Para Soares Franco, as medidas tomadas pela direção de Frederico Varandas revelaram “transparência” por parte do conselho diretivo, lembrando que estamos a passar por um período invulgar, face à pandemia da Covid-19 em Portugal e no Mundo.
"O futebol está a viver uma situação excecional e de força maior", salientou o ex-presidente.