Portugal
"Sérgio ficou a conhecer a Europa. Esteve em Roma, em Nápoles, em Sevilha..."
2021-06-05 13:05:00
Pinto da Costa recorda rumores da saída do técnico no momento da renovação do contrato

O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, aproveitou a cerimónia da renovação do contrato do treinador para responder aos "inteligentes" que foram para "as televisões" garantir que Sérgio Conceição ia deixar o clube.

“Eu disse há meses que queria que ele fosse o meu treinador enquanto eu fosse presidente. Até ao dia de ontem, até cinco minutos antes de ser anunciado no Porto Canal, estavam alguns inteligentes a dizer nas televisões que a continuidade do Sérgio estava muito difícil. Foi bom que o Sérgio não tivesse assinado, ficou a conhecer a Europa. Esteve em Roma, em Nápoles, em Sevilha, em Madrid, esteve em muitos sítios a assinar contrato", afirmou Pinto da Costa.

"Um inteligente disse solenemente na TVI que hoje o Sérgio Conceição ia anunciar ao presidente que não ia continuar no FC Porto. Só se enganou no ano. Foi um pequeno lapso que lhe falhou", acrescentou.

O presidente do FC Porto denunciou também as alegadas tentativas para “denegrir a imagem” do treinador: “Disseram numa manchete que o Sérgio ia ganhar mais do que o Jorge Jesus. Não sei quanto ganha o Jesus, nem me interessa. O que posso garantir é que se há treinador que não renova por dinheiro é o Sérgio Conceição. Esses senhores tentaram lançar lama, falaram em 20 milhões... São mentirosos”.

“O Sérgio sempre disse que queria ficar no FC Porto, pelo projeto, e que queria ajudar. Quando lhe disse que tinham de ser as mesmas condições, ele não pôs a mínima objeção. Isso faz dele um treinador especial. Tenho a certeza que vão ser três anos de sucessos. Juntos venceremos”, reforçou.

“Quando chegou, Sérgio Conceição disse que vinha para ensinar, não para aprender, porque era o treinador do FC Porto. Essas palavras demonstraram a convicção e a certeza de que sabia para o que vinha, sabia da situação do FC Porto e do que precisávamos. Foram quatro anos de êxitos, com alguns percalços, inevitáveis para qualquer um, mas foram quatro anos que justificam plenamente a continuidade”, concluiu Pinto da Costa.