O FC Porto voltou a boicotar a entrevista rápida após o jogo, obrigatória pelos regulamentos da Liga. Nenhum elemento da equipa técnica dos dragões compareceu na ‘flash’ após a partida desta noite com o Rio Ave (0-3), para a 33.ª jornada da I Liga.

Já na ronda anterior, com o Farense, o FC Porto boicotou a entrevista rápida. O treinador dos dragões, Sérgio Conceição, continua assim o ‘blackout’ que iniciou após o encontro com o Moreirense (1-1), no qual foi expulso e posteriormente castigado, embora essa sanção esteja suspensa devido a uma providência cautelar.

Esta noite, foi o treinador do Rio Ave, Miguel Cardoso, a comunicar que nenhum elemento da equipa técnica do FC Porto iria comparecer na entrevista rápida. "Peço desculpa pelo atraso... Eu não me atrasei, fiquei à espera pela questão protocolar", explicou o técnico do Rio Ave, referindo-se ao facto do treinador da equipa visitante falar primeiro, no sentido de não atrasar a saída para regressar.

Recorde-se que, após o clássico com o Benfica, para a 31.ª jornada, foi o adjunto Vítor Bruno quem compareceu na entrevista rápida. De seguida, o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol abriu um processo de inquérito ao FC Porto, para apurar os motivos que estiveram na origem da presença do adjunto e não de Sérgio Conceição, por entender que, de acordo com os regulamentos, quem tem de prestar declarações é quem lidera a equipa técnica.

Após esse processo de inquérito, nenhum elemento da equipa técnica dos dragões voltou a prestar declarações públicas. Recorde-se que as conferências de imprensa, quer de antevisão dos jogos, quer depois das partidas, não são de presença obrigatória, ao contrário do que acontece com a ‘flash’, por obrigações relacionadas com os direitos de transmissão televisiva.