Os rivais do Benfica têm dado conta, através de algumas figuras ligadas ao passado dos clubes, que a contratação de Ángel Di María por parte dos campeões nacionais não mete medo. António Figueiredo, antigo vice-presidente do clube encarnado, assegura que o objetivo da administração liderada por Rui Costa não é bem esse também.
"Têm que levantar alguma lebre nas decisões", admitiu o antigo vice-presidente do Benfica, confiando que a Direção presidida por Rui Costa sabe o que está a fazer. "Temos que aceitar e compreender que no Benfica não anda tudo de olhos fechados", analisou o ex-dirigente das águias, convicto de que a contratação de Ángel Di María não serve para assustar os rivais.
"Não é para meter medo. Se fosse para meter medo, a gente comprava um dinossauro e apresentavamos um dinossauro", comentou António Figueiredo.
"Não é para meter medo a ninguém", insistiu o antigo vice-presidente do Benfica, que falava em declarações na CMTV, onde verificou que os rivais tentam que não se fale nas suas realidades.
"A gente olha para o Sporting que está com dificuldades, não fecham o negócio que querem, o FC Porto fechou um jogador com romance atrás, porque há sempre romance atrás", comentou António Figueiredo.
Di María é reforço do Benfica, tendo assinado um contrato válido por uma temporada. O avançado argentino foi apresentado na tarde de quinta-feira, dia 6 de julho, na Praça Centenarium, no Estádio da Luz.
"Olá a todos. Muito obrigado por estarem cá. Sei que em Portugal não é normal fazerem estas coisas e hoje estão todos cá por mim. Os meus sentimentos são únicos e inigualáveis. Estou de volta a casa, porque sinto o Benfica como a minha casa, é algo único. Estou agradecido a todos, especialmente ao Presidente que me deu a possibilidade de regressar a casa. Estou arrepiado e é algo inexplicável. Agradecido eternamente por esta receção", disse, visivelmente emocionado, o jogador argentino.
Na ocasião, Di María confirmou que teve outras propostas mas preferiu o Benfica. "Tive muitas propostas, mas tinha o entusiasmo, a ambição e a força de regressar a casa e sentir-me feliz."
Di María confessou ainda que o Benfica está no seu coração. "É a equipa do meu coração. Sinto o mesmo quando cheguei a Lisboa, em 2007. Quero trabalhar e lutar para conquistar títulos. Este ano, o Benfica conquistou o 38 e oxalá que possamos seguir o mesmo caminho no próximo ano, para vencer o 39", acrescentou o avançado.