O Benfica derrotou esta noite o PSV Eindhoven, por 2-1, e alcançou o melhor arranque de temporada desde a época 1983/84, com cinco triunfos consecutivos.

"São cinco vitórias e esta com um adversário muito forte. O PSV ainda não tinha perdido este ano, perdeu com uma grande equipa, que é o Benfica. Estamos muito confiantes na entrada na fase de grupos da Liga dos Campeões", realçou Jorge Jesus, na entrevista rápida à TVI 24, após o encontro.

O técnico encarnado procurou desvalorizar o golo apontado pela formação dos Países Baixos, lembrando que marcar fora “já não conta a dobrar”, mas reconheceu que o Benfica não defendeu tão bem na segunda metade da partida.

“Neste momento, interessa ganhar. Esse objetivo foi atingido mas era melhor ganhar por 2-0, obviamente. Tivemos até a oportunidade de fazer o 3-0, pelo Rafa. Temos que dar mérito ao jogador do PSV que marcou o golo, com muita classe. É uma equipa com grandes jogadores no ataque. Defendemos muito bem, saímos bem no contragolpe na primeira parte, mas na segunda parte não”, afirmou.

“Continuamos a defender bem, mas não fomos tão fortes a sair para o ataque”, acrescentou: “O Pizzi, o Rafa e o Roman acabaram por ter menos frescura física. Foram obrigados a correr muito para defender”.

Como tal, a formação encarnada foi perdendo “frescura física”, levando Jesus a fazer quatro substituições de uma assentada: “Estávamos a perder frescura, duelos individuais, era preciso injetar gente mais fresca e melhorámos. A entrada dos quatro jogadores melhorou a equipa e começamos a ter mais bola, sem estar tanto atrás a defender”,

Ainda a propósito do golo do PSV, o técnico respondeu que o Benfica tem capacidade para ir marcar na segunda mão.

“Nesta fase da prova, quando se joga contra estas equipas, não conta o fator casa e fora. Felizmente ganhámos e temos todas as condições para ganhar também na Holanda”.