O presidente do Tondela, Gilberto Coimbra, falou sobre o eventual regresso da I Liga e refere que esta temporada devia ser considerada como “um ano zero”, à semelhança de França e Holanda.

Em declarações à Rádio Renascença, o dirigente garante que a retoma do campeonato, caso aconteça, será muito forçada e que a mesma tem outros interesses subjacentes.

“A minha opinião, devia ser um ano zero, à semelhança de outros campeonatos. A retoma é muito forçada, sem dúvidas. Se não houvesse outras condicionantes, não tenho dúvidas de que o campeonato não se retomaria”, afirmou Gilberto Coimbra.

O presidente do Tondela mostra-se “receoso” pela segurança dos intervenientes, em altura de pandemia da Covid-19.

Relembrando que o futebol “é um desporto de contacto”, Gilberto Coimbra nota que pode haver recaídas por parte de jogadores, treinadores ou árbitros.

“O problema é que pode haver recaídas ou reincidências. O futebol é um desporto de contacto. Estou receoso, não só pelos jogadores, mas por aquilo que pode acontecer, com a proximidade que o futebol dita”, indicou.

O Tondela encontra-se na 14.ª posição do campeonato, com 25 pontos, a nove do Portimonense, primeiro emblema em zona de despromoção.

Nesta quinta-feira, o jornal A Bola noticia a possibilidade de a II Liga ser cancelada, não havendo informações sobre se irá haver subidas ou descidas de divisão.

Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, garante que a retoma do futebol profissional “está dependente do parecer das autoridades de saúde”.