“Nunca vi nada disso no Benfica enquanto lá estive”, assegura o ex-vice-presidente
Rui Gomes da Silva recorda um dos célebres casos de justiça desportiva, nesta segunda-feira, a respeito de uma notícia avançada pela ‘TVI’, que voltou a colocar o tema dos ‘vouchers’ na agenda mediática do desporto, em Portugal.
“Quem viveu os tempos do Apito Dourado sabe das complexas teias de influência que as aranhas trabalhadoras teceram para servir os seus amos”, assinala Rui Gomes da Silva, em crónica no blogue ‘Novo Geração Benfica’.
O ex-vice-presidente encarnado, em reação aos alegados indícios de corrupção no Benfica, deixa claro que “não” pode “acreditar que ninguém se tenha deixado corromper por jantares de menor ou maior valor”.
“Nem consigo conceber que alguma vez o Benfica ganhe competições desportivas com corrupção seja de quem for.”
Depois de ter feito parte das direções de Luís Filipe Viera, nos últimos anos, Gomes da Silva assegura que enquanto esteve na administração não assistiu a nada.
“Nunca vi nada disso no Benfica enquanto lá estive”, destacou o antigo vice-presidente dos encarnados.
De acordo com a reportagem da ‘TVI’, recorde-se, a Polícia Judiciária (PJ) terá encontrado indícios de corrupção desportiva no Benfica, com ofertas a árbitros que, segundo a estação de Queluz de Baixo, atingiam os 600 euros em refeições realizadas no restaurante ‘Museu da Cerveja’.
A reportagem teve uma pronta reação do Benfica, questionando “o timing desta peça”, ainda antes desta ser lançada, mas já depois de ser avançada a promoção da peça pela ‘TVI’.
Através do diretor de comunicação do Benfica, que falou na ‘CMTV’, o Benfica relacionou a notícia da ‘TVI’ com a apresentação das contas do FC Porto, que teve um prejuízo de quase 52 milhões de euros, e a acusação a Francisco J. Marques, no caso dos emails.