O principal acionista da SAD do Portimonense, Teodoro Fonseca, deu voz à revolta dos algarvios contra a arbitragem, a propósito de um alegado penálti não marcado no jogo com o Santa Clara.
“Um erro grosseiro como este acaba com o futebol, com a credibilidade, com os investidores e com os patrocinadores. E afasta os adeptos do futebol, face, precisamente, a essa descredibilização total”, frisou o investidor.
“Quem quer investir neste futebol, com os erros grosseiros que se verificam em cada semana? Não aconselho ninguém a investir um cêntimo enquanto continuarem a ocorrer estes erros grosseiros”, acrescentou Teodoro Fonseca.
Referindo-se ao lance ocorrido aos 36 minutos, entre João Afonso e Fabrício, o acionista maioritário do Portimonense manteve o foco sobre o árbitro Fábio Veríssimo e sobre Miguel Nogueira, o videoárbitro (VAR).
“O árbitro tinha de ver, mas, caso não tenha visto, o que lá está a fazer o VAR? Não há desculpas nem atenuantes. O defesa do Santa Clara não vai à bola, vai ao corpo do Fabrício”, insistiu.
“Com estes erros, e ultimamente têm sucedido vários e graves, o futebol português está de luto. Não aconselho ninguém a investir nos clubes nacionais. A verdade do futebol está deturpada e eu assim fico de fora. Tenho muita consideração pela FPF, pela Liga, pelos seus presidentes, mas a verdade é que estão sendo traídos. A parte tecnológica, que não devia falhar, está a dar cabo do futebol”, finalizou o principal acionista do Portimonense.