Portugal
“Quem criou esta polémica? Mas faz algum sentido?”, pergunta Fernando Mendes
2021-01-22 19:25:00
Afinal, o “dá-lhe pau” do Benfica terá sido um inocente “kein foul”, que em alemão significa precisamente o contrário 

São resquícios do clássico, que levaram o Benfica a esclarecer o assunto que gerou conversas entre adeptos e alimentou programas de debate televisivo. Em causa, uma alegada instrução vinda do banco de suplentes dos encarnados, numa altura em que Corona conduzia um lance de ataque do FC Porto, no jogo do campeonato que terminou empatado.

“Dá-lhe pau”, traduziu-se, erradamente. A ordem seria para fazer falta sobre o avançado mexicano, muito perto da área do Benfica. Porém, a versão do Benfica, que é apresentada no programa Mercado, desta sexta-feira, é bem diferente. Os encarnados referem que seria uma ordem dada por Vlachodimos em alemão, dirigida a Weigl: “kein foul, que quer dizer “sem falta”. 

Fernando Mendes refere que não compreende esta controvérsia e questiona a sua origem. “Quem criou esta polémica? Foi o FC Porto? Faz algum sentido? ‘Pau’ não me parece... Mas isto é normal. Agora, o Benfica sentir necessidade de vir dizer que, afinal, é o Vlachodimos. Isto não faz sentido”, defende o antigo futebolista e comentador. 

Refira-se que não foi o FC Porto criar ou a alimentar a polémica. O assunto nasceu nas redes sociais e teve eco nos programas de debate desportivo da CMTV, sendo que o esclarecimento vem agora colocar um ponto final no assunto.

Os dragões queixaram-se da permissividade da arbitragem, em particular pelo excessivo número de faltas sofridas por Corona. Daí que foi feita uma extrapolação, porque era o mexicano que conduzia a bola e existe uma semelhança entre as expressões que criaram a confusão.

Diamantino, antiga glória encarnada, considera, na CMTV, que não entende alemão, mas tem uma certeza: “Não faço a mínima ideia se é o Vlachodimos, mas a palavra 'pau' não é utilizada. Não consigo decifrar o que é dito”, afirmou o ex-jogador. 

Por seu turno, Fernando Mendes insiste na teoria de que “é inacreditável” que se alimente este tipo de polémicas. O antigo defesa lamenta ainda que as palavras tenham sido atribuídas a Jorge Jesus, versão que foi aventada, sempre com um "alegadamente".  

Isto é normal no futebol. Não sei qual é a polémica. Chegaram até a dizer que era o Jorge Jesus que estava a dizer para “dar pau”. É uma estupidez. É inacreditável. O futebol tem tantas coisas boas...”, concluiu.