Titular indiscutível no Benfica, Odisseas Vlachodimos falou sobre a felicidade de poder fazer o que ama, mesmo que não seja "tão fácil como algumas pessoas pensam".
Em entrevista à Benfica Play, o guarda-redes, de 25 anos, lembrou os treinos diários, as viagens e a sucessão de jogos.
"Não é difícil, é bom. Mas também não é fácil. Às vezes, as pessoas pensam que é fácil ser jogador de futebol. Mas é um sentimento incrível. E acredito que todos os que jogam futebol amam o que fazem. Fazemos algo que gostamos desde crianças. Podemos dizer que temos o melhor emprego", afirmou.
Revisitando a carreira, que começou "num pequeno clube em Estugarda", Vlachodimos revelou que se tornou guarda-redes por 'influência' do irmão mais velho, que "gostava de rematar".
"Alguém tinha que ir à baliza", explicou: "Tentei jogar noutras posições em alguns torneios, mas eu gosto de estar na baliza".
Desde então, a carreira do guarda-redes tem evoluído, com o internacional grego a sonhar já em ser "campeão este ano".
"Em miúdo, o meu maior sonho era jogar na equipa principal, agora não faço planos a longo prazo. Quero viver um dia de cada vez, quero estar focado no agora, no que vai acontecer hoje ou amanhã no treino. Muita coisa pode mudar e não coloco os sonhos tão à frente. O meu sonho agora é ser campeão", reforçou.
Nesta entrevista, Vlachodimos não poupou nos elogios ao Benfica.
"Aqui no centro de estágios as pessoas tratam-nos bem, é espetacular. Fazem-nos sentir confortáveis, num ambiente familiar. É bom estar aqui e fazer parte do Benfica. Só tenho coisas boas para dizer. Já imaginava que era um grande clube, mas quando cheguei superou tudo o que pensava". afirmou.
"Foi muito bom e fácil vir para cá e estar só focado no futebol. Adoramos estar cá, adoramos as pessoas, a comida, sinto-me em casa aqui. Agora, tenho três casas. Em Estugarda, onde cresci, em Atenas, onde vivi, pois sou grego e tenho lá muitos amigos, e agora aqui em Portugal. Estou a tentar aprender português. Já percebo, mas ainda tenho medo ou vergonha de falar. Mas tenho de melhorar e começar a falar mais, mesmo que me atrapalhe", concluiu Vlachodimos.