O Paços de Ferreira ascendeu hoje aos lugares europeus, ao encerrar a 13.ª jornada da I Liga portuguesa de futebol com uma vitória por 2-0 na visita ao Belenenses SAD, assegurada em definitivo nos descontos.
Bruno Costa, aos 12 minutos, de grande penalidade, e Diaby, aos 90+1, foram os autores dos golos que permitiram ao conjunto orientado por Pepa isolar-se na quinta posição, que dá acesso às competições europeias, com 22 pontos, embora o Vitória de Guimarães, sexto, com 20, tenha um jogo em atraso. Por seu turno, o Belenenses SAD ocupa o 14.º posto, com 12.
Com os retornados Cafú Phete e Tomás Ribeiro, depois de castigo, e de Henrique, que recuperou de lesão, no centro da defesa, mas com duas ausências de última hora devido a infeção por covid-19, o Belenenses SAD ameaçou primeiro, por Miguel Cardoso, num remate rasteiro de fora da área, aos quatro minutos, para defesa de Jordi com a ponta dos dedos.
A resposta pacense não se fez tardar e, depois de uma primeira ameaça de livre direto, por Douglas Tanque, à figura de Kritciuk, foi através de uma grande penalidade, cometida de forma algo imprudente por Tomás Ribeiro, que o Paços de Ferreira chegou à vantagem, aos 12 minutos, com Bruno Costa a enganar o guarda-redes russo na conversão.
Num jogo interessante e vivo ao longo do primeiro tempo, o Belenenses SAD foi assumindo as despesas do jogo após o golo sofrido e, através de cruzamentos longos protagonizados e concluídos pelos dois alas, Rúben Lima e Tiago Esgaio, partiu em busca da igualdade, mas o primeiro atirou ao lado, aos 18, e o segundo permitiu a defesa de Jordi, aos 26.
Pelo meio, aos 19, os ‘castores’ procuraram o segundo tento, mas Kritciuk, com uma excelente defesa, travou um remate cruzado de Douglas Tanque, enquanto, do outro lado, a formação lisboeta aproveitou um livre muito perigoso junto à ‘meia-lua’, aos 35, para testar Jordi, que defendeu o remate de Afonso Sousa.
Antes de recolherem aos balneários após uma primeira parte dividida, com ocasiões de ambos os lados, o Paços de Ferreira voltou a introduzir a bola no interior da baliza, mas a equipa de arbitragem invalidou o tento por posição irregular de Hélder Ferreira - antes deste assistir Maracás -, confirmado pelo videoárbitro (VAR) depois de uma prolongada análise do lance.
Um disparo longínquo de Stephen Eustáquio para defesa segura de Kritciuk, aos 49 minutos, abriu o ‘livro’ do segundo tempo, que teve nos livres diretos a principal ‘arma’ para causar calafrios junto das balizas, tendo início aos 52, num livre rasteiro de Rúben Lima, por baixo da barreira, ao qual Jordi teve de se aplicar para defender com dificuldade.
Apenas dois minutos depois, foi a vez de Bruno Costa apontar de forma quase perfeita um livre direto, com a bola a passar muito perto do ângulo superior da baliza e dando até sensação de golo, antes de o jogo entrar numa toada mais calma, quebrada por um desvio de cabeça ao primeiro poste de Hélder Ferreira, aos 77, que obrigou Kritciuk a aliviar.
As alterações promovidas por Petit procuraram dar maior frescura e mobilidade aos setores, mas sem grandes frutos, embora o recém-entrado Edi Semedo tenha estado perto do golo à passagem do minuto 80, que Jordi negou ao efetuar uma boa ‘mancha’.
O golo que sentenciou o encontro chegou já em período de compensação, por intermédio de Diaby, a elevar-se sem grande oposição no ‘coração’ da área a aproveitar um cruzamento bem medido de João Amaral, sem hipóteses para Kritciuk.
