Portugal
Os 23 de Diogo Cardoso Oliveira
2018-05-08 19:00:00

Os meus 23:

Guarda-redes: Anthony Lopes, Beto e Rui Patrício
Defesas-centrais: Bruno Alves, José Fonte, Pepe, Rúben Dias
Defesas-laterais: Cédric, Fábio Coentrão, João Cancelo, Ricardo Pereira
Médios: Adrien, Bruno Fernandes, João Moutinho, Manuel Fernandes, Rúben Neves, William
Avançados: André Silva, Bernardo Silva, Gelson, Gonçalo Guedes, Quaresma, Ronaldo

Pepe, Manel, CR7 e mais oito

Baliza é fácil, meus amigos. Até o meu cãozinho saberia escolher os guarda-redes que iriam à Rússia. Iria o sempre titular, o sempre suplente e o “cota” experiente – e importante no grupo – que ainda defende que se farta. Como diz o outro: jogo feito, nada mais. 

Na defesa, começa o forrobodó. A lesão de Danilo influi na obrigatoriedade de levar quatro centrais. No lugar do senhor engenheiro, levaria Pepe, Fonte (está sem ritmo ou está fresquinho?) e Rúben Dias (sendo qualitativamente semelhante a Rolando, não é descabido considerá-lo na frente, por uma questão de “massajar o ego” dos benfiquistas, no sentido de os ter ao lado da seleção, havendo um jogador do clube nos 23). O quarto central dificilmente jogará, pelo que vacilo entre um Rolando que dá totais garantias e um Bruno Alves que é importante num grupo que estará mais de um mês fechado num hotel.

Depois, haveria um Cédric fortíssimo defensivamente (sobretudo no 1 contra 1) e sempre regular na seleção, mas não haveria um Guerreiro que, saudável, seria opção óbvia. Mas não está saudável e, mesmo que até recupere, enchamos os pulmões para citar Henrique Jones: atenção ao “índice de suspeição lesional” de Guerreiro. Isto sem contar com a evidente parca forma física deste “homem de vidro”. Coentrão tem de ir, porque o lado esquerdo de Portugal precisa muito de um lateral ofensivo, com pé esquerdo e jogo de corredor. Um Coentrão saudável é uma opção mais lógica, para titular, do que os pés direitos de Ricardo ou até Cancelo. Sobram dois lugares entre um Semedo que é do grupo, um muito criativo Cancelo (e que falta isso tem feito a Portugal em muitos jogos) e um tão certinho, competitivo e motivado Ricardo. Que escolha dura.

No meio, é quase tudo fácil. Manuel Fernandes, comigo, nem mereceria discussão com os adjuntos. Calem-se, que quem manda sou eu. Seria cativo nos 23 e, provavelmente, no onze (à esquerda, na posição de falso ala com pé contrário). A dúvida seria escolher dois entre Adrien, Rúben Neves e João Mário. Neves merece – oh se merece –, mas os outros dois fazem parte do grupo, além de que Adrien vai aparecer fresquinho. Havendo ainda Bruno Fernandes (mais Quaresma, Gelson e Bernardo), creio que deixaria cair João Mário. Auch. Que dor.

Caros Bruma e Rony Lopes, fica para uma próxima. É pena - é mesmo –, mas não dá. Talvez se vocês fossem solução na frente, como é Guedes, houvesse um espacinho. Para as alas, não.

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