Paulo Meneses, presidente do Paços de Ferreira, tem procurado não alimentar a polémica em torno da arbitragem na partida com o FC Porto, mas não deixou de lembrar a derrota diante do Sporting, “com um penálti inexistente”.
“O que me preocupa é que os ditos grandes sejam constantemente beneficiados, neste caso com prejuízo evidente nosso”, afirmou o dirigente, em declarações ao jornal A Bola.
“Não ponho em causa a intencionalidade dos árbitros, antes os erros propriamente ditos. E quando falo em equipa de arbitragem englobo todos os seus elementos, VAR incluído”, acrescentou.
“Esta situação da arbitragem não é nova, nem esta é a primeira vez de que o Paços se pode queixar da arbitragem”, referiu depois o presidente, explicando que o clube “gosta muito pouco de show off”.
“Gosta mais de ser assertivo e utilizar os canais naturais e normais para demonstrar a indignação e apresentar dados concretos dos erros que se tornam penalizadores para o clube”, sustentou.
A referência parecia visar o Sporting, que atacou a arbitragem logo após o final da partida dos castores com o FC Porto.
“O que o Paços não permite é que haja tentativas de aproveitamento de terceiros relativamente ao que acontece nos nossos jogos. Aliás, o Paços não admite ser instrumentalizado por nenhum clube”, avisou Paulo Meneses.
Questionado se estava a referir-se em concreto ao Sporting, o dirigente esclareceu que visava “todos que queiram aproveitar-se” do Paços de Ferreira.
“Não permitiremos que isso aconteça”, insistiu.
O presidente dos castores dá a polémica em torno da arbitragem por encerrada para valorizar as boas prestações desportivas da equipa, lamentando que as mesmas passem despercebidas à opinião pública.
“Mais do que a má arbitragem, prefiro relevar a excelente exibição e a qualidade de jogo do Paços de Ferreira, que não mereceu ter perdido um único jogo neste campeonato. Lamentavelmente, não vi ninguém dar eco desse facto”, concluiu Paulo Meneses.