O administrador da SAD do Benfica para a área financeira, Domingos Soares de Oliveira, concedeu uma entrevista à BTV e revela que os encarnados vão fechar o exercício anual com um “endividamento inferior a 100 milhões de euros”.

A venda de João Félix foi, na perspetiva do dirigente, essencial e que as pessoas “têm de perceber” que os resultados que o clube irá apresentar são excecionais”.

“O nosso endividamento é inferior a 100 milhões de euros. São 60 milhões em empréstimo obrigacionista, depois temos alguns descobertos bancários e temos poucas operações de financiamento com duas entidades financeiras. É a primeira vez que vamos fechar o exercício anual com um endividamento inferior a 100 milhões de euros”, afirma Soares de Oliveira.

Sobre o empréstimo obrigacionista, o administrador revela que a operação feita pela SAD do Benfica vai ser muito positiva, já que vai significar o “retomar de alguma normalidade”.

“A operação que fizemos foi muito boa, foi nos timings certos, e ainda bem que a fizemos porque, se hoje tivéssemos de ir ao mercado tentar fazer a mesma operação, pagaríamos muito mais caro”, indicou.

O contrato da NOS também esteve em análise. Relembrando que o valor do contrato chega aos 400 milhões de euros, Domingos Soares de Oliveira explica para onde é direcionado o dinheiro do mesmo.

Garantindo que a mensagem passada era de que o valor em questão seria utilizado “basicamente para fazer reembolso de dívida”, o dirigente reafirma que o contrato da NOS não tinha como objetivo “pagar despesa corrente”, salientando os resultados da operação.

“Como foi visto, nós fizemos um desconto de cerca de 160 milhões de euros. Se considerarmos que uma taxa de financiamento ronda os 5% por ano, são 9 milhões de euros em cada ano. Depois o montante vai diminuindo, mas, no fundo, isto atinge valores muito significativos”, completou.

Na mesma entrevista, Domingos Soares de Oliveira garantiu que o principal objetivo do Benfica é “ganhar no relvado”.