No dia 18 de abril de 1990, Vata qualificou o Benfica para a final da Taça dos Campeões Europeus, num momento que ficou conhecido como ‘mão de Vata’.
30 anos depois, o angolano volta a falar sobre o lance e insiste que não marcou com a mão.
“Estava a ser agarrado e, por isso, não tive outra hipótese que não chegar lá com o ombro”, afirmou Vata ao jornal ‘Record’.
O ex-avançado de 59 anos foi suplente no encontro contra o Marselha, tendo sido lançado ao minuto 52 para o lugar de Lima.
Vata recorda a premonição de Sven-Göran Eriksson, técnico do Benfica, antes do jogo.
“Ele disse-me que se as coisas não estivessem a correr bem que iria precisar de mim para resolver o jogo. Disse-lhe que só podia prometer o meu melhor, mas, coincidência ou não, fiz o golo”, explicou o angolano.
Por fim, Vata relembra a euforia no Estádio da Luz, que teve uma assistência de cerca de 110 mil espetadores, e deixa uma garantia.
“Nunca vi igual e o mais provável é não chegar a ver. O Benfica é um clube muito especial”, indicou.
Na final da Taça dos Campeões Europeus, realizada em Viena, o Benfica perdeu 1-0 diante do AC Milan, com um golo de Frank Rijkaard.
Contratado ao Varzim em 1988, Vata fez 96 jogos com a camisola encarnada, tendo feito por 37 vezes o gosto ao pé.