Treinador do Sporting continua a não assumir candidatura ao título
O Sporting continua a liderar o campeonato, com quatro pontos de vantagem sobre o FC Porto, e nesta 15.ª jornada aumentou para seis pontos a distância para o Benfica, que vai receber na próxima ronda, agendada para segunda-feira.
No entanto, Rúben Amorim continua sem assumir a candidatura leonina ao título, garantindo que não muda de opinião e que a aposta é sempre vencer o próximo o jogo.
“Se formos ver ao longo do campeonato não tenho mudado a minha opinião. Muda mais na opinião pública, se o Sporting está bem é candidato, se claudica está numa fase difícil… Eu tento ser coerente com os meus jogadores. Têm muita qualidade, mas são inexperientes, ganharam agora o primeiro título”, afirmou o técnico, na conferência de imprensa após o jogo com o Boavista.
Salientando que a vantagem de quatro pontos pode ser perdida “em dois jogos”, Amorim lembrou exemplos ocorridos nas temporadas anteriores.
“Vamos aprendendo com as situações dos outros. Nos outros campeonatos houve vantagens de sete pontos mais perto do fim. Olho para tudo e para a minha equipa, que tem qualidade, mas é inexperiente. Somos candidatos a vencer o próximo jogo, é o suficiente para nós”, insistiu.
O treinador do Sporting salientou que, “depois da final da Taça da Liga, era importante” ganhar ao Boavista por ser “um ponto de afirmação de uma equipa jovem que ganhou um título, mas está concentrada na I Liga”.
“Teremos mais dias para preparar um grande jogo contra uma equipa muito experiente”, acrescentou, referindo-se ao clássico com o Benfica, na segunda-feira.
Na conferência, Rúben Amorim voltou a ser questionado sobre o cartão amarelo por Palhinha, mas optou por destacar a exibição leonina: “Em relação ao lance do João Palhinha, estão aí as imagens. Às vezes, elas valem mais do que mil palavras e vamos deixá-las falar. Não quero comentar essa situação. Faz parte do jogo. Quero realçar o trabalho da equipa e o excelente jogo que o Matheus Nunes fez”.
“Foi um jogo muito bem conseguido da nossa equipa. Tivemos sempre o controlo do jogo, mas demorámos algum tempo a criar situações de golo. Mais do que pressionar, o Boavista tapava muito espaço. A partir do golo, o jogo tornou-se mais simples para nós. O Boavista teve de pressionar um pouco e nós fomos tendo espaço. Podíamos ter ido para o intervalo com o jogo praticamente resolvido. Não aconteceu, mas na segunda parte voltámos a marcar”, finalizou o treinador do Sporting.
