Dias Ferreira, antigo presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, não se quer pronunciar sobre o trabalho de Rogério Alves no cargo para evitar confusões.

"Não dou opinião sobre Rogério Alves. Há muita gente que fica ofendida. O melhor é estar calado", admitiu Dias Ferreira.

Na A Bola TV, o ex-dirigente leonino não deixou, contudo, de fazer reparos relativamente à próxima Assembleia de associados.

Dias Ferreira admitiu que se trata de uma "Assembleia eleitoral".

"Não é uma Assembleia como deve ser. É uma Assembleia que viola os estatutos. Os estatutos são letra 'morta"", disse.

Convidado a comentar o momento da equipa verde e branca, o antigo dirigente e ex-candidato à presidência dos leões foi claro na avaliação.

"Espero que esta equipa se mantenha", disse, revelando que ficou com "alguma esperança" neste conjunto orientado por Rúben Amorim, desde que "não se façam mudanças no que respeita a saídas".

Dias Ferreira considera que se assim for, o Sporting "pode fazer um campeonato sem muitas aspirações mas com alguma tranquilidade".

Em declarações na A Bola TV, o ex-presidente da Mesa da Assembleia Geral verde e branca não se quis alongar em grandes comentários relativamente à gestão desportiva e financeira da direção de Frederico Varandas.

"Não sei o que se passa lá dentro nem o que passa cá para fora. Segundo me dizem, há grandes dificuldades."

Ainda assim, Dias Ferreira não deixou de criticar a forma como alguns jogadores têm saído do clube, nomeadamente Acuña e Bas Dost, na última época.

"Tanto se quer vender, tanto se quer vender, tanto se faz que se quer vender e se colocam as pessoas de lado que acabam por ser vendidos a pouco custo".

Dias Ferreira mostrou-se desagradado com o 'adeus' a alguns atletas e lembrou que "os outros que andam no mercado não são parvos".

"Estamos habituados a vender em saldos os melhores jogadores", criticou o ex-dirigente do Sporting.