Portugal
"Não compravam papel higiénico sem eu saber", lembra Carvalhal
2019-05-31 17:00:00
Treinador recorda funções que desempenhava no Sheffield Wednesday

Carlos Carvalhal é ainda hoje um dos treinadores emblemáticos que passaram pelo Sheffield Wednesday. Com direito a cântico personalizado entre os adeptos, o treinador português explicou, nesta sexta-feira, entre outras coisas, as funções que lhe eram confiadas no clube britânico onde a sua opinião era tida como 'lei'. De resto, Carvalhal chega mesmo a socorrer-se de uma curiosa comparação para explicar como as suas decisões tinham impacto.

"Não compravam rolo de papel higiénico sem que eu soubesse", referiu, em declarações no II Congresso Internacional de Periodização Tática, citado pelo 'Maisfutebol'.

O treinador, que assumiu o comando técnico do Rio Ave, guarda no coração o que viveu e sentiu ao treinar em Inglaterra e pela possibilidade de ter estado a disputar a subida à Premier League numa das 'catedrais' do futebol mundial, o emblemático Wembley.

"Lembro-me de pensar que dava todo o meu dinheiro para estar ali. Foi o que sempre sonhei".

Na conversa subordinada ao tema 'Ideias de Jogo a Top', o técnico português falou ainda da rotina de jogos que é realizada em território britânico onde o espaço entre partidas é reduzido. De resto, Carvalhal lembrou um episódio de uma sequência de jogos entre dois dias.

"Jogámos sábado e tínhamos outro na segunda-feira, ainda para mais contra um adversário que viu o jogo ser adiado no fim de semana", contou, recordando que, na altura, julgava que a sua equipa, o Sheffield, ia levar um "massacre".

Depois de tirar os atletas estrangeiros e lançar mais britânicos, Carlos Carvalho recorda-se que o Sheffield até sofreu primeiro um golo mas conseguiu ter uma reação fortíssima. "Disse 'estamos desgraçados'". Porém, os adversários "levaram um puto de um massacre, estivemos o jogo todo em cima deles".