Nuno Encarnação coloca-se ao lado de André Villas-Boas nas queixas contra as arbitragens e aponta o dedo aos rivais, realçando que “há mantos verdes e vermelhos”.
De acordo com o conhecido portista e comentador televisivo, há “mantos verdes e vermelhos” no futebol português, em alusão a uma alegada influência de Sporting e Benfica nas estruturas que tutelam o futebol português.
“Que há mantos há. Que há mantos há. Mas estamos aqui a fingir que não sabemos o que é que se passa? Que não há mantos verdes e vermelhos por aí fora? Ai não há? Ai não há?”, referiu Nuno Encarnação.
Há mantos verdes e vermelhos no futebol português?
Por outro lado, ao mesmo tempo, em antena na CMTV, o sportinguista Carlos Barbosa da Cruz recordava o caso Apito Dourado.
Contudo, Nuno Encarnação assumiu que não conhecia o processo. “Qual Apito Dourado?”, questionou o conhecido comentador portista.
“Sei lá o que é o Apito Dourado. Sei lá o que é o Apito Dourado”, vincou Nuno Encarnação, comentador afeto ao FC Porto.
Recorde-se que, recentemente, o presidente do Sporting reagiu às críticas do Benfica sobre um alegado “manto verde” nas altas instâncias do futebol português.
“Já esclareci as questões de arbitragem, mas essa do ‘manto verde’ ainda não. Muito se tem dito que o Sporting controla os órgãos do futebol e gosto de fazer estes exercícios… Pensem comigo: o atual presidente da FPF, é conhecido por toda a gente, é benfiquista”, lembrou Frederico Varandas, em comentários aos jornalistas, há poucos dias.

Além disso, Varandas falou do presidente da Liga. “O presidente da Liga… o que me disseram antes, quando fiz o trabalho de casa, é que era uma pessoa séria e íntegra mas que era benfiquista”, acrescentou.
“Depois, olhando abaixo para os elementos da direção da FPF… encontrámos o grande sportinguista Domingos Paciência e o grande sportinguista Toni. Depois encontramos um sportinguista que tem sido muito falado, Rui Caeiro”, assinalou Frederico Varandas.
Por fim, o presidente do Sporting recordou o passado de Caeiro em Alvalade. “Curiosamente, foi vice-presidente de Bruno de Carvalho e, por indicação dos órgãos sociais, foi proposta a sua suspensão enquanto sócio. E 70 por cento dos sócios assim o entenderam”.
