Na passada quinta-feira, o autocarro do Benfica foi alvo de um ataque por parte de vários adeptos, tendo Julien Weigl e Zivkovic ficado ferido na sequência do mesmo.
Em declarações à Antena 1, o presidente da Fundação Benfica, Carlos Moia, lamenta profundamente tudo o que se passou após o empate da equipa encarnada diante do Tondela.
Ao mesmo tempo, o presidente refere que Portugal, como um todo, já tinha ultrapassado estes pensamentos de violência.
“Pensava que o nosso país já tinha ultrapassado esta situação. Como é possível isto acontecer? São pessoas de baixo nível cultural e de educação”, afirmou Carlos Moia, acrescentando que este tipo de pessoas são "de baixo nível intelectual".
Como tal, o dirigente garante a Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica, não vai ceder a este tipo de pressões.
“Nem pode ceder a este tipo de pressões e chantagens. Nem o presidente nem ninguém. São situações inqualificáveis”, salientou.
Por fim, Carlos Moia refere que, após o ataque à Academia do Sporting, em 2018, que acontecimentos destes nunca mais iria acontecer.
Assim sendo, o dirigente pede mão pesada por parte das autoridades para punir este tipo de atos e acrescenta que, quando os jogos voltarem a ser à porta aberta, nenhum pai terá confiança para levar os seus entes queridos aos encontros.
O Benfica continua no segundo lugar do campeonato, após não aproveitar o deslize do FC Porto em Famalicão.