João Rafael Koehler diz que parece "uma anedota" a negociação da dívida do FC Porto apresentada por André Villas-Boas. O ex-membro da lista de Pinto da Costa não concorda com o acordo firmado pela SAD do FC Porto. Na base das críticas está o refinanciamento de parte da dívida da SAD portista.
Esta ação financeira permite o refinanciamento em 115 milhões de euros, com uma taxa de juro de 5,62 por cento a 25 anos. João Rafael Koehler tece fortes críticas à gestão de Villas-Boas.
Koehler critica negociação "anedota" no FC Porto
"O financiamento atual é semelhante em taxas a anteriores", analisou Koehler. O portista, recorde-se, chegou a comparar Villas-Boas a Vale e Azevedo e as críticas continuam. Para o associado é "uma irresponsabilidade" que André Villas-Boas está a assumir.
"Mesmas taxas, pior prazo, mais juros, menos sustentabilidade", lamentou Koehler. Assim, este vê o "futuro muito mais hipotecado" no emblema azul e branco.
João Rafael Koehler deixou algumas questões à administração de André Villas-Boas. E fê-lo numa mensagem nas redes sociais onde deixou perguntas a Villas-Boas.
"Não vai parar de aumentar o prazo em que este presidente promete resolver os problemas?", perguntou. E em seguida procurou explicar.
Koehler explica negociação "anedota" do FC Porto
"Primeiro falava-se num mandato, depois eram precisos 12 longos anos, e já vamos em 25 anos? Um quarto de século?", interrogou Koehler, que deixou uma previsão sobre o que vai acontecer.
"Correm o risco de tornar o descalabro desportivo duplo da última semana uma triste nova normalidade"
"Em 2049 estarão os nossos filhos a pagar este financiamento apresentado como se fosse uma solução", lamentou Koehler. Para o portista esta renegociação "mais parece a criação de problemas maiores".
E quanto aos prazos "parecem mais uma anedota do que uma proposta séria". Koehler disse ainda o que faria, se Pinto da Costa tivesse vencido as eleições.
"Apostava forte na internacionalização do clube", apontou Koehler, deixando mais ideias. "Criava um banco digital baseado na massa adepta", aconselhou. Mas teria outras ideias. "Aumentava as receitas televisivas a sério", disse.
Koehler referiu ainda que, com Pinto da Costa, "jogava ao ataque". "Isto é jogar à defesa", criticou o portista. E Koehler vai mais longe no alvo desportivo. Para Koehler, estas decisões de André Villas-Boas colocam em causa o rendimento da equipa.
"Correm o risco de tornar o descalabro desportivo duplo da última semana uma triste nova normalidade", avisou.