Portugal
FC Porto terá perdido "aliado" e paragem terá ajudado Benfica, crê Jonas
2020-05-05 09:30:00
Brasileiro acha que atualmente "ambos estão em pé de igualdade"

Jonas espera que o Benfica possa regressar em força no campeonato para revalidar o título. O 'Pistolas' entende que a paragem poderá até ter reflexos benéficos para os campeões nacionais.

"Antes da paragem, diria que o FC Porto estava com uma leve vantagem, porque passou o Benfica e quando acontece isso, as equipas ganham mais força, como aconteceu connosco no ano passado. Agora, começa tudo do zero, está tudo igual e não vejo pressão nem a mais, ou a menos para qualquer um dos dois", comentou Jonas.

O brasileiro crê que "ambos estão em pé de igualdade", ainda que os dragões tenham mais um ponto de vantagem.

Em entrevista ao jornal O Jogo, o 'Pistolas' salienta que o FC Porto, enquanto líder, perdeu um aliado importante para o que resta do campeonato que, no entender de Jonas, costuma ser fundamental para quem vai na frente na ponta final do campeonato.

"Sabia que havia um gás maior e os adeptos estavam connosco, mas o FC Porto não vai ter esse aliado importante que são os adeptos, daí dizer que vão estar iguais."

Os adeptos do Benfica ainda suspiram por ele mas a carreira de Jonas é passado mas o 'Pistolas' confessa que jamais esquecerá os tempos vividos e passados na Luz com a águia ao peito.

"Há duas palavras que ficarão ficam para sempre no meu coração quando penso no Benfica: amor e gratidão", confessou Jonas, desta feita em entrevista ao Canal 11.

Ciente de que "não" pensa ser treinador, Jonas realça que para estar ligar ao futebol terá de ser em funções ligadas ao Benfica.

"Para mim, futebol agora é ver os jogos do Benfica e torcer muito", referiu o ex-avançado benfiquista, reiterando que já não tinha condições físicas para prosseguir a carreira.

"Nos últimos meses tive muitas dores. Tenho muitas saudades do ambiente do balneário, mas do futebol em campo confesso que parei no meu limite".

Jonas sublinhou ainda que "não tinha mais condições para jogar" e realça até que "dos 30 anos para a frente é difícil jogar sem dores".

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