Portugal
"História fácil de contar, isto é para quem faz golos", desabafa Carvalhal
2021-04-25 22:10:00
Treinador admite ineficácia do SC Braga e dá mérito ao Sporting por aproveitar "única vez que chegou à baliza"

Carlos Carvalhal, treinador do SC Braga, admitiu que a equipa não soube aproveitar a expulsão de Gonçalo Inácio, aos 18 minutos, e foi castigada pela ineficácia de um Sporting que marcou na "única vez que chegou à baliza".

"É um golo idêntico ao da final da Taça da Liga. Uma distração, o Sporting aproveitou e teve mérito. Nós não tivemos. Mérito para eles, pela forma como defenderam. Isto é para quem faz golos", comentou o técnico, na entrevista rápida à SportTV, a propósito do golo de Matheus Nunes, que decidiu a partida. 

“O SC Braga procurou a vitória desde o minuto um. Onze contra onze tivemos mais oportunidades e fomos a equipa que mais conseguiu chegar à área contrária. [Com a expulsão], Sporting baixou as linhas, ficou com cinco atrás e quatro à frente e continuámos a criar oportunidades. Na segunda parte, a mesma tónica. Na única vez que o Sporting chegou à baliza fez golo. O guarda-redes do Sporting fez uma excelente exibição”, resumiu Carvalhal.

Depois do SC Braga ter recebido um “apoio massivo desde o hotel”, a equipa fez “tudo o que estava ao alcance” para bater o Sporting. “Sabíamos que tínhamos de ter paciência, rodar o jogo, não é fácil criar oportunidades e contra o Sporting ainda mais. Fomos testando, tentando abrir espaços, tivemos uma ou outra situação para finalizar mas não conseguimos”, insistiu.

“A história do jogo é fácil de contar. O Sporting sai daqui com uma vitória muito feliz. Temos de dar os parabéns ao Sporting, mas também aos meus jogadores”, frisou o técnico, garantindo que o SC Braga mantém o objetivo de “bater os 60 da época passada”.

“Estamos num caminho bom, podia ser melhor. Temos a final da Taça para disputar. O Sporting? Está á frente, vai lutar fortemente assim como FC Porto, Benfica e SC Braga, depois veremos quem acaba na frente, em segundo, terceiro e quarto”, finalizou Carlos Carvalhal.