O FC Porto queixa-se de que ficaram por assinalar três grandes penalidades no último jogo, na passada segunda-feira, em Moreira de Cónegos no empate a uma bola. O golo dos azuis e brancos surgiu na sequência de um pontapé da marca de grande penalidade só que, no entender dos dragões, outras situações na grande área dos cónegos ficaram por assinalar. O remate certeiro de Taremi, na marca dos 11 metros, aos 86 minutos, permitiu aos portistas empatarem, na altura, a partida já que estavam a perder por 1-0, com golo de Nahuel Ferraresi.

Miguel Cal, antigo administrador da SAD do Sporting, não entende as críticas do FC Porto a respeito de lances de grande penalidade e socorre-se da contabilidade para destacar que são 14 os castigos máximos que os portistas têm neste campeonato, liderando esta estatística de forma isolada, coisa que, de resto, tem levado os rivais dos azuis e brancos a fazerem frequentes comentários a este respeito. Por isso, Cal não percebe como é que dentro do clube liderado por Pinto da Costa ainda insistem com aquilo que chama de "spam tóximo infindável".

"O FC Porto teve 14 grandes penalidades assinaladas na Liga 2020/21. Das quais 12 estavam empatados ou a perder", refere o ex-administrador da SAD do Sporting, entendendo ser "inacreditável" a narrativa dos azuis e brancos a respeito de penáltis.

"É inacreditável o spam tóxico infindável que estes senhores fazem", considera Miguel Cal, em mensagem deixada nas redes sociais, entendendo que com este tipo de discurso o futebol nacional não conseguirá olhar o futuro.

"Impossível a nossa Liga avançar com estas pessoas", lamentou Miguel Cal, referindo que os adeptos do FC Porto embalam neste tipo de discurso." Mas os seus adeptos batem palmas e batem".

Os dragões, recorde-se, insistem nas críticas à arbitragem do recente jogo em Moreira de Cónegos, onde visam o trabalho de Hugo Miguel e do videoárbitro António Nobre.

Os azuis e brancos salientam que o "FC Porto foi gravemente prejudicado e viu três grandes penalidades serem-lhe sonegadas" e detalham os lances onde entendem que haveriam razões para a marcação de castigos máximos.

"Uma sobre Pepe ainda na primeira parte, outra – de bradar aos céus – sobre Francisco Conceição já na segunda e, por fim, uma sobre Luis Díaz, imediatamente arrastada para fora da área e transformada em pontapé de livre", fazem saber os portistas.

O emblema liderado por Pinto da Costa refere ainda que "por mais que a tentem abafar, a arbitragem da dupla Hugo Miguel/António Nobre na vila dos Cónegos fica para a história".