O diretor de Comunicação do FC Porto recorreu às redes sociais para criticar o que considera ser uma diferença de tratamento das autoridades, na capital e no resto do país. Francisco J. Marques usa uma imagem com um aglomerado de adeptos leoninos, que preparam uma possível conquista do título, e não compreende a inoperância das forças policiais.
“Há mesmo uma lei para o país e outra para Lisboa. Sempre que os adeptos do FC Porto se juntaram levaram com cargas policiais. Nos festejos do campeonato e da Taça da época passada houve feridos causados pela polícia. Em Lisboa, tudo é possível”, reagiu.
No mesmo tweet, Francisco J. Marques aproveita para enviar críticas ao Governo, defendendo a saída do secretário de Estado do Desporto, João Paulo Rebelo.
“Está mesmo a mais e só pretende a morte do futebol português. Então não era muito mais seguro que os adeptos pudessem estar no estádio, cumprindo o distanciamento que as autoridades determinassem?”, questiona, numa alusão à interdição do acesso aos estádios por parte dos adeptos.
Para Francisco J. Marques, esta medida é “uma irracionalidade”, que “trata os adeptos de futebol como leprosos na Idade Média”. “O Governo está determinado a destruir a competitividade internacional do futebol português”, concluiu.
Há mesmo uma lei para o país e outra para Lisboa. Sempre que os adeptos do FC Porto se juntaram levaram com cargas policiais. Nos festejos do campeonato e da Taça da época passada houve feridos causados pela policia. Em Lisboa tudo é possível pic.twitter.com/nH4KtcnCoX
— Francisco J. Marques (@FranciscoMarkes) May 11, 2021
Milhares de adeptos do Sporting estão nas imediações do Estádio José de Alvalade, desde a tarde desta terça-feira, numa festa por antecipação. A Direção-Geral da Saúde já alertou para “o risco acrescido” para a saúde pública dos festejos, numa altura em que estão concentradas milhares de pessoas junto ao estádio e sem respeitarem o distanciamento.
Caso o Sporting derrote o Boavista, num encontro que decorre nesta altura, conquistará o 19.º título do seu historial, colocando termo a um jejum de 19 anos.
