Portugal
"Gostava muito que o Ronaldo viesse de borla. O Amorim vai-me perdoar"
2022-10-25 10:50:00
"Adoraria que o Ronaldo percebesse que o Sporting era uma coisa muito bonita,", diz ex-presidente da Assembleia leonina

Eduardo Barroso, antigo presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, diz que seria um presente de Natal antecipado um regresso de Cristiano Ronaldo a Alvalade. O antigo dirigente acredita que isso possa acontecer, dado que o internacional português não vive os dias mais felizes em Old Trafford.

"Gostava muito que o Ronaldo viesse. A única coisa que eu desejo ardentemente e não é tanto pelo que ele possa ser importante para a equipa de futebol, como é óbvio. O Ronaldo é titular em qualquer equipa do mundo menos no Manchester United", comentou Eduardo Barroso, dizendo que Rúben Amorim lhe vai "perdoar" por dizer o que diz dado ter idade para ser filho do ex-dirigente.

"Eu adoraria que o Ronaldo percebesse que o Sporting era uma coisa muito bonita, que ia ser falado em todo o mundo e que viesse de borla fazer este final de época e mais uma época", acrescentou o antigo presidente da Mesa da Assembleia Geral verde e branca, fazendo notar que seria algo "fantástico" para o clube lisboeta.

"Seria uma coisa fantástica para o Sporting", admitiu Eduardo Barroso, esperando que Rúben Amorim aprove a contratação de Cristiano Ronaldo.

Por outro lado, em declarações na Renascença, o antigo dirigente leonino mostrou-se desagradado com as últimas decisões tomadas por Frederico Varandas em relação à 'Juve Leo', com o fim de eventuais acordos e parcerias existentes.

A este respeito e comentando a carga policial do passado sábado no setor onde estava a claque verde e branca, Eduardo Barroso diz que aquilo lhe fez recuar ao "antes do 25 de Abril".

"É uma coisa que me fez lembrar o antigamente, antes do 25 de Abril [1974]. Aquela carga policial sobre a Juve Leo é um absurdo total", reconheceu Eduardo Barroso.

O antigo dirigente lembra que a Direção deve estar ao lado dos adeptos, até porque isso "faz parte das funções da presidência do Sporting, independentemente das divergências que tenha com as claques que não sabe gerir."

"E temos de perceber que há muitos presentes envenenados, muitos presentes envenenados para se elogiar a presidência do Sporting, para dizer que está a fazer uma coisa notável. Não, não está a fazer uma coisa notável. É preciso colocar as claques a funcionar de uma maneira correta", aconselhou o antigo dirigente.

"Apoiar a polícia naquela carga policial sobre os adeptos do Sporting? Já houve alturas em que pensei que pudesse haver alguma lógica nessa atuação mais musculada, e aproveitar isso para cortar novamente a possibilidade de chegarmos a um acordo com uma claque fundamental no Sporting? Não se troca a nossa coerência, a nossa dignidade, por apoio a polícias que exageram na sua atuação", concluiu Eduardo Barroso.